Planalto mapeia cargos de aliados para continuar retaliações pela reforma trabalhista
22 junho 2017 às 09h29

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Após votação da matéria na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), Temer demitiu dois aliados de senador peemedebista e sinaliza que pode manter prática
Depois de demitir duas pessoas ligadas ao senador Hélio José (PMDB-DF) porque ele votou contra a reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), o presidente Michel Temer (PMDB) estaria mapeando outros cargos de indicação dele para continuar a retaliação. Além disso, aliados dos senadores Eduardo Amorim (PSDB-SE) e Otto Alencar (PSD-BA) também podem estar na mira.
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A ideia do governo seria sinalizar aos senadores que comportamentos semelhantes na base aliada, ou seja, contrários à proposta, serão punidos. Agora, a reforma trabalhista ainda será analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde já recebeu relatório favorável do senador e líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), e no Plenário da Casa.
Hélio José não só votou contrário como também fez críticas ao governo depois que seus aliados foram demitidos, acusando-o de transformar votações em balcão de negócios e chamando-o de corrupto. As declarações teriam irritado o planalto e feito parte do PMDB chegar a pedir sua expulsão.