PL nacional se reúne com Michelle Bolsonaro após críticas; Flávio diz que isso “não vai se repetir”; vídeo
02 dezembro 2025 às 12h09

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) será pauta dentro da cúpula nacional do PL marcada para nesta terça-feira, 2, às 15h, na sede o partido em Brasília. O objetivo será afinar o discurso sobre as disputas estaduais do ano que vem, em especial a do Ceará. A reunião contará com a participação dela, do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, e dos senadores Rogério Marinho e Flávio Bolsonaro. A reunião vem após Michelle Bolsonaro criticar publicamente o apoio do PL a uma candidatura de Ciro Gomes (PSDB) ao governo cearense.
A fala causou um mal-estar na cúpula nacional do partido, que referendou o apoio Ciro que, inclusive, teria tido respaldo de Bolsonaro. A reunião pode representar um aceno para que ela se torne coadjuvante no tabuleiro de 2026. Michelle estava sendo até cotada para ser vice de Tarcísio, nome de força pela direita para disputa do Palácio do Planalto.
Ao sair de uma visita ao pai na manhã desta terça, o senador Flávio Bolsonaro disse o Jair tinha visto algo pela TV na cela da PF onde cumpre pena. “Ele não consegue acompanhar muito, porque nesse cubículo que ele está, de 12 metros quadrados, até tem uma televisão, mas só consegue acompanhar a TV aberta. Então, eu expliquei para ele o que tinha acontecido, mas falei para ele que já me resolvi com a Michelle, pedi desculpas a ela, ela também”, relatou Flávio.
O senador disse ainda que a reunião irá servir para se criar uma rotina de tomada de decisões em conjunto. “Lá no Ceará, assim como em vários outros estados do Brasil, não tinha nenhuma decisão tomada. E isso vai ser conversado entre a gente para depois o presidente Bolsonaro dar a palavra final, como eu sempre falei desde o início. Então, acho que isso tudo eu gosto de ver pelo lado bom. O lado bom é que isso não vai se repetir e que a gente vai tomar decisões muito mais conscientes, ouvindo mais pessoas e o presidente resolvendo no final. Assim, as chances de errar são menores”, concluiu o filho mais velho de Bolsonaro.
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