Apostadores eram pessoas de grande poder aquisitivo e negócio rendia muito dinheiro aos donos

Cães encontrados pela Polícia Civil em Anápolis. | Foto: Polícia Civil/Divulgação

O delegado Éder Ferreira Martins contou ao Jornal Opção que os cães da raça pit bull que eram treinados em Anápolis e levados para rinhas em São Paulo, também participavam de campeonatos nacionais em outros estados, como Paraná, e internacionais, na República Dominicana.

Os cachorros eram mantidos em condições deploráveis, informou o delegado. Eram amarrados com correntes em árvores para ficarem mais nervosos, sem cobertura de chuva ou sol e sem água. Quando doentes ou mortos, eram incinerados em um tambor, como já informado anteriormente à imprensa.

Além do médico goiano autuado em São Paulo, Leônidas Bueno Fernandes Filho, também há conhecimento de peruanos envolvidos nas rinhas, disse o delegado. O perfil dos apostadores eram de grande poder aquisitivo. “As apostas eram vultosas. O proprietário ganhava muito dinheiro, porque um percentual dessas apostas eram revertidas ao dono”, contou Éder.