Pit bulls também participavam de rinhas em Curitiba e na República Dominicana
20 dezembro 2019 às 17h16
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Apostadores eram pessoas de grande poder aquisitivo e negócio rendia muito dinheiro aos donos
O delegado Éder Ferreira Martins contou ao Jornal Opção que os cães da raça pit bull que eram treinados em Anápolis e levados para rinhas em São Paulo, também participavam de campeonatos nacionais em outros estados, como Paraná, e internacionais, na República Dominicana.
Os cachorros eram mantidos em condições deploráveis, informou o delegado. Eram amarrados com correntes em árvores para ficarem mais nervosos, sem cobertura de chuva ou sol e sem água. Quando doentes ou mortos, eram incinerados em um tambor, como já informado anteriormente à imprensa.
Além do médico goiano autuado em São Paulo, Leônidas Bueno Fernandes Filho, também há conhecimento de peruanos envolvidos nas rinhas, disse o delegado. O perfil dos apostadores eram de grande poder aquisitivo. “As apostas eram vultosas. O proprietário ganhava muito dinheiro, porque um percentual dessas apostas eram revertidas ao dono”, contou Éder.