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Augusto Aras obedeceu ao limite de 24 horas para Procuradoria se manifestar, após determinação da ministra Cármen Lúcia

O procurador-geral da República, Augusto Aras, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira, 16, ter determinado a abertura de apuração preliminar sobre a conduta de Jair Bolsonaro (sem partido) nos ataques ao sistema eletrônico de votação.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, mais cedo, havia dado 24 horas para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre o assunto, depois de entender as atitudes do presidente como “graves”.

Cármen Lúcia havia dado prazo de 24 horas a Augusto Aras para tomar providências sobre pedido de apuração | Fotos: Reprodução

Foi a segunda vez em que a magistrada havia cobrado uma posição da PGR sobre o caso. Como ressaltou no texto, a notícia-crime foi encaminhada no último dia 3, mas não houve parecer do órgão. “O manifesto interesse público e superior da Nação impõem a observância de prioridade no andamento processual do caso”, escreveu.

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O pedido de abertura de investigação foi feito por parlamentares do PT por conta das declarações de Bolsonaro durante a live de 29 de julho, em que questionou a segurança das urnas eletrônicas.

Os petistas querem que seja esclarecido: a) se houve improbidade administrativa pelo uso da TV Brasil para a transmissão; b) se houve propaganda eleitoral antecipada; c) se houve abuso de poder político e econômico; e d) se houve prática de crime de divulgação de fake news eleitoral.

Clique aqui para ter acesso ao documento da PGR.

* Com informações do portal Metrópoles.