Denúncias apontam que o partido tinha um esquema para desviar dinheiro público em Minas Gerais

A Polícia Federal vê elementos que indicam a participação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, no esquema que usava candidaturas laranja no PSL de Minas Gerais para desviar dinheiro do Fundo Eleitoral._Jornal Opção
Ministro do Turismo no governo de Jair Bolsonaro, Marcelo Álvaro Antônio.
Foto: Reprodução

A Polícia Federal vê elementos que indicam a participação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, no esquema que usava candidaturas laranja no PSL de Minas Gerais para desviar dinheiro do Fundo Eleitoral.

Inicialmente, os investigadores da PF trabalham com a suspeita de crime de falsidade ideológica, mas não descartam a hipótese de lavagem de dinheiro. As apurações ainda são iniciais, e a polícia quer identificar o grau de envolvimento do ministro de Jair Bolsonaro (PSL) com o esquema dentro da legenda.

Segundo informações, havia um esquema dentro do partido em MG que usava candidaturas de laranjas para desviar dinheiro público de campanha. Mulheres foram convidadas a concorrer a uma vaga no último pleito, em 2018, mas parte do dinheiro recebido por elas para a campanha deveria ser devolvido à direção da sigla.

Uma candidata ouvida pelo Jornal Folha de S.Paulo, Zuleide Oliveira contou que se reuniu pessoalmente com o ministro, que fez a proposta a ela. Zuleide receberia R$ 60 mil para campanha, mas deveria devolver R$ 45 mil. Já existem quatro denúncias contra Álvaro Antônio. Até o momento, Marcelo tem negado todas as acusações. (Com informações da Folha de S.Paulo)