A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público no inquérito que investiga a adulteração da carteira de vacinação contra Covid-19. Na prática, este indiciamento implica que o processo será submetido ao Ministério Público Federal (MPF), que decidirá se apresenta a denúncia à Justiça ou se arquiva o caso.

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Além de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) estão na lista de indiciados pela PF. Se condenados, pena pode ser de até 15 anos. Quanto aos crimes, a corporação também acusa Mauro Cid de uso indevido de documento falso. Essas informações foram primeiro divulgadas pelo site G1.

A defesa de Bolsonaro expressou sua insatisfação com os supostos “vazamentos”. Através do antigo Twitter, Fabio Wajngarten, advogado do ex-presidente, reclamou que os “vazamentos continuam aos montes, ou melhor, aos litros”. Ele frequentemente alega que a PF está vazando informações sobre as investigações que envolvem Bolsonaro de forma deliberada.

“É lamentável quando a autoridade utiliza a imprensa para comunicar um ato formal que, logicamente, deveria ter um caráter técnico e procedimental, ao invés de midiático e parcial”, escreveu Wajngarten.

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