Empresa no nome do Wajngarten receberia dinheiro de emissoras de TV e agências de publicidade contratadas pela Secom

Fábio Wajngarten, chefe da Secom | Foto: Reprodução

A Polícia Federal abriu inquérito para investigar suspeitas sobre o chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Fabio Wajngarten. Com isso, a instituição pretende apurar supostas práticas de corrupção passiva, peculato e advocacia administrativa.

A medida atende a um pedido do Ministério Público Federal (MPF). A investigação deve correr em sigilo.

A Folha de São Paulo mostrou em reportagens que Wajngarten é sócio da FW Comunicação, que receberia dinheiro de canais de TV e agências de publicidade contratadas pela Secom. O que é vedado em lei.

O jornal diz também que Wajngarten omitiu informações sobre a empresa à Comissão de Ética Pública da Presidência da República.

Em nota, Wajngarten afirmou que a abertura de inquérito é “mais um passo na rotina do processo de investigação”, e que terá oportunidade de provar que não cometeu qualquer irregularidade.

“Como será comprovado, não há qualquer relação entre a liberação de verbas publicitárias do governo e os contratos da empresa FW Comunicação – da qual me afastei conforme a legislação determina – que são anteriores à minha nomeação para o cargo, como pode ser atestado em cartório”, diz.

Veja nota na íntegra:

A abertura de inquérito pela Polícia Federal é mais um passo na rotina do processo de investigação solicitado pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal em 28 de janeiro passado.

Será a oportunidade que terei para provar que não cometi qualquer irregularidade na minha gestão à frente da Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República (Secom) desde abril do ano passado.

Como será comprovado, não há qualquer relação entre a liberação de verbas publicitárias do governo e os contratos da empresa FW Comunicação – da qual me afastei conforme a legislação determina – que são anteriores à minha nomeação para o cargo, como pode ser atestado em cartório.

Tenho um nome a zelar, um trabalho de mais de 20 anos no mercado, o seu respeito e reconhecimento.