Talles Barreto discursou a favor do governo após críticas de Adib Elias. Henrique Arantes criticou serviços da estatal, apesar de querer a finalização do negócio com a União

Deputados do PTB Talles Barreto (esq) e Henrique Arantes | Assembleia/Divulgação
Deputados do PTB Talles Barreto (esq) e Henrique Arantes | Assembleia/Divulgação

Deputados do PTB usaram a tribuna da Assembleia Legislativa na sessão desta quinta-feira (19) para para defender a venda da Companhia Energética de Goiás (Celg).

Durante o pequeno expediente, Henrique Arantes relembrou que à época da telefonia pública no Brasil, após a privatização, houve melhoria do serviço, apesar de ainda não ser ideal. “Antigamente, telefone era artigo de luxo, que deveria, inclusive, ser declarado no imposto de renda. Hoje, todo mundo pode comprar um chip e ter sua própria linha”, apontou.

Ele criticou a qualidade do serviço oferecido pela Celg, citando que no último sábado (14), após uma forte chuva, mais de 30 mil residências em Goiânia e Aparecida, ficaram sem energia e a estatal não tinha equipes suficiente pra fazer a religação, nem trabalhar de madrugada.

“Temos que ser sinceros e admitir que o serviço é muito ruim. Defendo que a Celg seja vendida, mas com critérios, por um preço que o estado receba um capital justo e obrigue quem a comprar, a ter serviço de qualidade com penas duras, caso isso não seja cumprido. Defendo ainda, que seja aberta concorrência para melhorar na distribuição da energia, como foi feito nas telefonias”, argumentou Henrique.

Já Talles Barreto rebateu as críticas ao governo estadual, feitas por Adib Elias (PMDB). Ele lembrou que a sigla do peemedebista foi responsável pela venda da Usina de Cachoeira Dourada, em 1997, e que as dificuldades financeiras na empresa foram potencializadas a partir da negociação.