Pesquisas que mostram queda da popularidade de Bolsonaro “não condizem com a realidade”, diz Magda Mofatto
09 julho 2021 às 13h04
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“Por onde passamos vemos que o presidente é simplesmente ovacionado. Todos o recebem com alegria”, diz parlamentar que acredita que qualquer eventual desgaste poderá ser contornado ainda este ano
A deputada federal Magda Mofatto (PL) comentou, na manhã desta sexta-feira, 9, em entrevista ao Jornal Opção, as recentes pesquisas que mostram queda da aceitação ao presidente Jair Bolsonaro (Sem partido). Na interpretação da parlamentar, as pesquisas aparentemente não refletem a realidade.
“Por onde passamos vemos que o presidente é simplesmente ovacionado. Todos o recebem com alegria. O que se divulga é no mínimo confuso e irreal. Vemos que é algo feito com má fé e de maneira tendenciosa”, considerou a parlamentar que acrescentou que o fato de ser “bolsonarista” não a impede de analisar os fatos com “realismo”.
Em outro trecho, disparou: “Por que não fazem uma pesquisa sobre a aceitação do Lula? Gostaríamos de conhecer também o resultado. Será que ele tem a aprovação do povo brasileiro?”. Para ela, o Brasil tem sido assolado por pesquisas “fajutas”
“A imprensa marrom [termo utilizado para se referir a veículos de comunicação norteados pela divulgação de conteúdos tendenciosos, sem compromisso com a autenticidade]” resolveu culpar o Bolsonaro por tudo, inclusive pelas mortes. A causa das mortes não é o Bolsonaro, é a Covid-19. A imprensa também é formadora opinião e muitos acabam se embasando nesse trabalho que tem sido feito com um único objetivo: o de trucidar o presidente”.
Apesar de defender que o futuro “é imprevisível”, Mofatto analisa que qualquer eventual desgaste desse governo poderá facilmente ser contornado ainda esse ano. “Com a vacinação em massa, a recuperação econômica e geração de empregos as coisas naturalmente voltarão ao seu lugar. Quando o comércio estiver novamente a pleno vapor, o dinheiro voltar a circular e o Congresso retomar sua agenda presencial, tudo voltará aos eixos”, defendeu.