Pesquisa coloca liderança com Sergio Massa na Argentina; Milei e Bullrich empatam em 2º

11 outubro 2023 às 17h46


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Na corrida presidencial argentina, o candidato governista, Sergio Massa, lidera as intenções de voto no primeiro turno, com 30,6%, segundo a pesquisa AtlasIntel, divulgada na terça-feira, 10. Num empate técnico, Javier Milei e Patricia Bullrich ocupam a segunda posição com 25,2% e 25%, respectivamente.
O estudo, realizado digitalmente entre os dias 8 e 10 de outubro, entrevistou 4.248 pessoas com mais de 16 anos. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou menos, com um nível de confiança de 95%.
Além dos líderes, Juan Schiaretti (11,8%) e a oposicionista de esquerda, Myriam Bregman (3,9%), também foram mencionados na pesquisa. A eleição de primeiro turno está agendada para o próximo dia 22. Dos entrevistados, 2,1% ainda não decidiram seu voto, enquanto 0,7% afirmaram que votarão em branco e outros 0,7%, nulo.
Os resultados sucedem dois debates presidenciais em outubro, ocorridos em 1º e dia 8. Em comparação com a pesquisa de setembro, Massa caiu apenas 0,1 ponto percentual, Milei de 27,9% para 25,2%, e Bullrich de 27,7% para 25%.
Schiaretti teve um aumento significativo de 7 pontos percentuais, passando de 4,8% para 11,8%, enquanto Bregman teve um crescimento mais modesto, de 2,1% para 3,9%. A pesquisa revela 77,6% de desaprovação ao governo atual de Alberto Fernández, que apoia Sergio Massa. Apenas 12,1% aprovam a gestão, enquanto 10,2% afirmam não saber.
Segundo turno
Em um possível segundo turno entre Massa e Milei, a pesquisa indica empate técnico, com 41% dos eleitores para o candidato de extrema-direita e 39,3% para o governista.
Em um cenário de segundo turno entre Massa e Bullrich, a candidata de direita teria uma possível vitória com 42,3% dos votos contra 37,2% de Massa. Entre Milei e Bullrich, ela também sairia vitoriosa com 37,4% contra 32,3%.
A situação econômica da Argentina, marcada por inflação de três dígitos, escassez de dólares e uma dívida significativa com o Fundo Monetário Internacional (FMI), tem sido central nos debates eleitorais. Em caso de nenhum candidato atingir mais de 50% dos votos, o segundo turno ocorrerá em 19 de novembro.
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