Levantamento foi feito entre os dias 9 e 13 de dezembro e ouviu 2.002 pessoas em 144 municípios. A pesquisa foi feita pessoalmente, tendo como margem de erro dois pontos percentuais

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está 27 pontos à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL) e venceria no primeiro turno a corrida para a Presidência da República nas eleições de 2022. A vantagem do petista foi divulgada na tarde desta terça-feira, 14, pelo Instituto de Pesquisa e Comunicação (IPEC), empresa formada no ano passado por executivos e técnicos remanescentes do Ibope. O levantamento aponta um crescimento consistente da intenção de voto dos brasileiros em Lula.

De acordo com o IPEC, as intenções de voto no ex-presidente Lula são mais expressivas entre os que avaliam a administração de Bolsonaro como ruim ou péssima (96%); os que morram no Nordeste (63%); os que moram nas periferias das capitais (55%) e os católicos (54%). A empresa ainda avalia que as intenções de voto em Lula são maiores quanto menor a renda familiar mensal e a escolaridade dos entrevistados.

O ex-presidente tem 32% entre quem têm renda familiar mensal acima de cinco salários mínimos e atinge 57% entre quem tem renda familiar de até um salário mínimo. Lula alcança 40% entre os cidadãos com nível superior e chega a 55% entre os que têm o ensino fundamental.

Avaliação Bolsonaro

Nos índices de avaliação de Jair Bolsonaro, 55% dos brasileiros consideram a administração dele como péssima ou ruim. Apenas 19% a classificam como ótima ou boa e 25% cravam-na como regular. Ainda, segundo o IPEC, 68% desaprovam Bolsonaro como presidente e apenas 27% o aprovam. Além disso, o instituto revelou que 70% brasileiros não confiram no presidente e somente 27% dizem confiar nele.

O levantamento foi feito entre 9 e 13 de dezembro e ouviu 2.002 pessoas em 144 municípios. A pesquisa foi feita pessoalmente, tendo como margem de erro dois pontos percentuais. A partir do dia 2 de janeiro todas as pesquisas de intenções de voto terão de ser registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).