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Aumento dos casos de Covid-19 e índice de ocupação dos leitos de UTIs podem contribuir para novo fechamento

O Comitê de Operações Estratégicas (COE) do Estado de Goiás se reúne da manhã desta quarta-feira, 27. Entre os temas que será debatido é a permanência das aulas presenciais nas escolas goianas. Com o aumento dos casos de Covid-19, há uma tendência de que os técnicos da saúde recomendem o novo fechamento das escolas.

As aulas em escolas particulares e estaduais foram retomadas de forma híbrida, ou seja, seguindo resolução nacional que permite até 30% de estudantes nas escolas de forma alternada com aulas remotas. O retorno de aulas presenciais só foi possível após o estado vivenciar quedas no registro de caso de Covid-19 nos últimos meses de 2020. No entanto, a realidade mudou já nos primeiros dias deste ano, a escalada no número da doença já refletem na ocupação de mais de 80% das UTIs públicas destinadas a pacientes da Covid.

A ocupação dos leitos de UTI e a média de registro de novos casos, serão levados em conta pelos membros do COE ao avaliar a permanência das aulas presenciais com 30% da capacidade das escolas.

Apesar da tendência de um novo fechamento das escolas, o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino, Flávio Roberto de Castro, se diz confiante na decisão que as escolas devam permanecer abertas. “A minha opinião o que está acontecendo agora (aumento dos casos de Covid) é reflexo da semana do Natal e Réveillon. Nessas duas semanas as escolas não estavam abertas. Não somos responsáveis. Se for fechar, tem que fechar quem é responsável por isso”, diz.

Flavio defende que as escolas tem habilidade para manter as regras e protocolos para garantir o funcionamento sem se tornar um ambiente de risco. “Não acho correto o nosso seguimento ser penalizado, mas se houve necessidade de um novo fechamento, vamos estar juntos com todos todos os outros, fazendo um esforço, como fizemos no ano passado”, aponta.