Perícia em demais brinquedos do Mutirama pode demorar até um ano para ficar pronta

28 novembro 2017 às 15h54

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Segundo delegado, investigação paralela ao caso que apurou a tragédia no espaço de lazer ocorrida em julho deste ano não se trata de uma prioridade
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A perícia realizada pela Polícia Civil em seis brinquedos do Parque Mutirama no início do mês de outubro não tem prazo para ficar pronta. Segundo o delegado Isaías Pinheiro, a investigação paralela ao caso que apurou a tragédia no espaço de lazer ocorrida em julho deste ano não se trata de uma prioridade. “Não há um prazo, pode demorar seis meses, até um ano”, disse o titular à reportagem.
As atrações foram alvo de perícia após a Polícia Técnico-Científica entregar o laudo do brinquedo “Twister” no final de setembro, concluindo que a tragédia que feriu 13 pessoas poderia ter sido evitada.
Denúncias feitas por funcionários e frequentadores dão conta que o parque possuiria em torno de seis brinquedos em estado pior que o “Twister”. Dentre as suspeitas de irregularidades, a polícia adiantou a possibilidade da existência de um remendo na base da “Barca Pirata”, infiltrações no “Cine 4D” e no “Castelo”, com risco de desabamento do teto, além de freios funcionando de forma improvisada em uma atração chamada “Torre”, na qual cadeiras sobem até determinada altura e, em seguida, descem em alta velocidade.
Enquanto o laudo não sai, a Prefeitura de Goiânia planeja para breve a reabertura do parque. Em entrevista ao Jornal Opção no último mês, o presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), Alexandre Magalhães, disse que aguardava apenas o resultado de uma licitação por parte da Secretaria Municipal de Administração (Semad) para que o espaço de lazer voltasse a ter o funcionamento normalizado. Procurado desta vez pela reportagem, o dirigente não atendeu as ligações.