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Presidente estadual do PT acredita que vereador sequer será notificado até a data da eleição

A suspensão por 60 dias do vereador Tayrone di Martino (PT), candidato a vice na chapa petista ao governo de Goiás, encabeçada por Antônio Gomide, é tratada com tranquilidade pelo presidente estadual da legenda, Ceser Donisete. A situação se deu após o vereador votar contra a orientação da executiva municipal em relação às alterações nas alíquotas de IPTU e ITU de Goiânia, aprovada em primeiro turno em sessão tumultuada na terça-feira (23/9) — e anulada nesta manhã. A decisão de suspender ele e o vereador Felizberto Tavares (PT), fruto de pedido do vereador Carlos Soares, se deu em reunião extraordinária da executiva do PT goianiense na noite de ontem.

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“Não interfere na candidatura, porque não é uma decisão definitiva, há o prazo para recorrer, direito ao contraditório, pode-se recorrer às instâncias superiores do partido, que são os diretórios estadual e nacional [respectivamente]”, diz Ceser Donisete ao Jornal Opção Online na manhã desta quarta-feira (24/9). O presidente estima que quando ocorrer a votação do primeiro turno, no dia 5 de outubro, a notificação sequer terá chegado aos vereadores. “Porque essa notificação é via AR [Aviso de Recebimento] e a prioridade agora dos Correios é com as eleições”, pontua.

Sobre a posição dos dois vereadores suspensos e o argumento de Carlos Soares, de que em reunião da executiva houve acordo de que a base do prefeito votaria a favor sobre o reajuste nos impostos, Ceser Donisete reafirmou que o estatuto do PT prevê punições quando são fechados acordos que não são seguidos por todos os integrantes. “O partido tem suas decisões, se a executiva fechou uma decisão a bancada tem de seguir”, afirmou, emendando que sua declaração era em “tese”, ou seja, não referia-se especificamente à situação de Tayrone e Felizberto.