O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, anunciou na segunda-feira, 19, que o PDT vai apoiar a reeleição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Lupi é presidente nacional do partido. “Para nós do PDT, o senhor representou honradez e respeito às minorias”, disse Lupi a Rodrigo Pacheco.

Retirando o PSD, partido do presidente do Senado, o PDT é o primeiro partido a bancar a reeleição de Rodrigo Pacheco. A disputa entre ele e Rogério Marinho (PL) se dará no dia 1º de fevereiro. O presidente Lula da Silva tem interesse na vitória de Rodrigo Pacheco, sobretudo porque Rogério Marinho é bolsonarista.

“O anúncio do PDT referenda a minha gestão, caracterizada pelo trabalho em favor do povo brasileiro, da democracia, e legitima o nosso compromisso na defesa de conquistas sociais, mas sem se esquecer da responsabilidade fiscal, e com a implantação das reformas que o país almeja”, disse Rodrigo Pacheco. O PDT tem quatro senadores, o que é um número expressivo: Leila Barros, Cid Gomes, Acir Gurgacz e Weverton Rocha Marques de Sousa.

Rodrigo Pacheco tem o apoio do PSD, PT, MDB, União Brasil (quase todos os senadores), PSDB, Rede e Cidadania. Rogério Marinho é do PL, mas o partido não deve apoiá-lo integralmente. Há quem postule, no Senado, que o partido pode acabar compondo com Rodrigo Pacheco e, assim, obter cargo na Mesa Diretora. Só a corrente mais bolsonarista não quer composição.

Hoje, Rodrigo Pacheco conta, de acordo com seus aliados, com 55 dos 81 senadores. Mas a contabilidade favorável pode subir nos próximos dias.