PCdoB goiano não vai desprezar nenhuma possibilidade para composição da chapa majoritária
28 maio 2022 às 12h35

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Federação tem até o momento o nome de Wolmir Amado como pré-candidato ao Governo. Presidente estadual do PCdoB, no entanto, diz que o petista é uma hipótese e será avaliada
Nesta semana o PCdoB em Goiás havia declarado apoio ao pré-candidato do PSB ao Governo de Goiás, José Eliton (PSB), mesmo que o PT, partido que possui federação, juntamente com o PV, já possuísse o ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), professor Wolmir Amado (PT). A ideia era de fortalecer o palanque de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Goiás com um nome mais “robusto”, sob o argumento de que o ex-governador pudesse alcançar braços da sociedade que uma chapa puro-sangue não conseguiria. Contudo, José Eliton desistiu da disputa e, agora, o PcdoB se vê em uma situação nova para avaliação de nomes.
Ao Jornal Opção, o presidente da sigla em Goiás, Honório Ângelo disse que a federação (PT, PCdoB e PV) tem se reunido periodicamente e que na segunda-feira, 30, irá avaliar os últimos fatos e ter uma posição. “A nossa perspectiva é sempre trabalhar buscando um consenso dentro da federação em torno dos nomes que vão nos representar dentro da chapa majoritária, tanto ao cargo de governador quanto nos demais postos. José Eliton criou uma situação nova e vamos avaliar o novo nome”, afirmou. Até o momento, o PT dispôs Wolmir Amado como pré-candidato pela sigla. Honório destaca que a sugestão petista sempre foi apresentada como uma “hipótese” e que o PCdoB não irá desprezar nenhuma possibilidade.
Sobre Wolmir, ele destaca que será avaliado. “Com a retirada de Zé Eliton, é o nome que temos hoje e tudo fora disso é especulação política que precisamos observar e amadurecer. O que é indiscutível é que o PT, PCdoB e PV, dentro da federação Brasil Esperança, irá marchar unido. Se o nome for o de Wolmir, terá o nosso total apoio. Essa é uma discussão já avançada dentro da sigla”.
O presidente diz ainda que avalia como precipitada a desistência de José Eliton. Segundo ele, pelo estágio de construção e consenso para ampliar a base de sustentação de Lula, a iniciativa foi precoce. “Muitas vezes o tempo nos ajuda avançar para fazer o diálogo necessário. Sua retirada criou um fato novo que precisará ser pesado novamente para tomarmos medidas seguintes. Lamentamos essa saída e manifestamos que a nossa convicção é de que estejamos juntos com a militância do PSB”, visto que a aliança já estava a posta.