Após alfinetada do vice-prefeito ao projeto de reajuste do IPTU, o petista disse que está focado na administração de Goiânia e não quer discutir política

Foto: Alexandre Parrode
Foto: Alexandre Parrode

O prefeito Paulo Garcia (PT) não quis comentar sobre o possível impasse gerado entre PT e PMDB na capital, após críticas do vice-prefeito Agenor Mariano (PMDB) ao projeto de reajuste do IPTU apresentado pelo Paço.

[relacionadas artigos=”51219,51067″]

“Não quero discutir política, quero administrar Goiânia. Manifestação de partido que eu não pertenço eles que a façam”, frisou o prefeito em coletiva de imprensa, na manhã desta sexta-feira (13/11).

Apesar da aparente despreocupação, o prefeito tentou reunir a executiva do PMDB metropolitano por duas vezes nesta semana para saber se as críticas feitas pelo vice-prefeito são fruto de posicionamento pessoal ou do partido, mas o petista não obteve sucesso.

Sobre o projeto de reajuste do IPTU, o prefeito avalia que “não há proposta mais justa”. Conforme o que apresentou a Secretaria de Finanças no início dessa semana, cerca de 80% dos contribuintes, que têm imóveis avaliados em até R$ 200 mil, ficarão isentos ou terão apenas o índice inflacionário acrescido à taxa. O restante arcará com reajustes de até 15%, mais inflação.

Alvo de muito polêmica nos anos anteriores e derrotas por parte do Executivo municipal, para Paulo Garcia, a proposta do IPTU deve passar, dessa vez, sem muita dificuldade na Câmara, mesmo após as alfinetadas do vice peemedebista.

“Não tenho tido dificuldade de contato com nenhum vereador. A relação que tenho com os vereadores é cada vez mais produtiva e todos aqueles que foram recebidos por mim, no dia de hoje, se manifestaram favoráveis à matéria”, alegou.