A preparação, chamada “Pau de Mendigo”, não é aprovada por agência reguladora e é vendida por empresa sem autorização para comercializar medicamentos

O ex-morador de rua Givaldo Alves, que ganhou atenção pública ao ser flagrado tendo relações sexuais e sendo espancado por marido personal trainer, está implicado em nova controvérsia. Givaldo Alves se lançou como garoto-propaganda de pílulas que supostamente são estimulantes sexuais, mas o produto não tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que abriu investigação sobre a comercialização.

A preparação, chamada “Pau de Mendigo”, é divulgada nas redes sociais de Givaldo Alves desde o dia 11 de junho. Em vídeo, o ex-sem teto enumera os efeitos do produto: “aumento da libido, aumento do seu ‘amigão’, da grossura, aumento da duração da potência, aumento da testosterona, mais tempo na cama e fim da ejaculação precoce.”

Em nota ao jornal Metrópoles, a Anvisa esclareceu: “Verifica-se que o produto faz alegações terapêuticas (como, por exemplo, efeitos sobre a disfunção erétil) e, portanto, é obrigatório o enquadramento como medicamento, conforme o art. 4º da Lei nº 5.991/1973”. A empresa que comercializa o “Pau de Mendigo”, AEG Produtos Naturais, não possui a Autorização de Funcionamento (AFE) para a empresa exercer atividades com medicamentos ou insumos farmacêuticos.