A Cerimônia de Dedicação do Altar presidida pelo arcebispo Dom João Justino, ao lado do Padre Marcos Rogério, reuniu autoridades e centenas de fiéis. O evento ocorreu na manhã deste domingo, 15, na Paróquia Nossa Senhora da Assunção, localizada na Vila Itatiaia, em Goiânia. A dedicação do altar é um rito que simboliza a consagração do templo a Deus e o encerramento de um ciclo de construção que passou a Paróquia.

“A dedicação do altar é um momento único que transforma a igreja em uma verdadeira casa de Deus, um lugar de encontro com Ele”, afirmou o Padre Marcos Rogério, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Assunção.

Este rito não apenas marca a conclusão da construção de um espaço sagrado, mas também consagra o altar como o centro da vida litúrgica, onde se realiza o sacrifício da Eucaristia, o coração da fé cristã. Além disso, o momento de celebração reuniu famílias e fiéis em oração e agradecimento, reconhecendo a importância do altar como um espaço de acolhimento e espiritualidade.

Detalhes da Cerimônia

O altar foi ungido com óleo do Crisma, o presidente da celebração incensou o espaço, as velas foram colocadas, o altar foi revestido com uma toalha e foram depositadas as relíquias de Santa Faustina, tornando-o um símbolo da presença de Cristo.

“qui lembramos que Cristo é a Rocha Viva, ele tem sobre a mesa cinco cruzes incrustadas lembrando as cinco chagas de Nosso Senhor, e vai lembrar também a Divina Misericórdia com as relíquias presentes de Santa Faustina”, destacou o arcebispo de Goiânia, Dom João Justino.

O vice-governador, Daniel Vilela, a vice-prefeita eleita, Coronel Cláudia, o vereador e presidente da Câmara de Goiânia, Romário Policarpo, e representando o presidente da Assembleia Legislativa, Wellington Peixoto, participaram da celebração em um dia de grande emoção para toda a comunidade.

As relíquias do Altar

As relíquias depositadas no Altar são de Santa Faustina Kowalska (1905-1938), uma freira polonesa conhecida por suas visões de Jesus e por promover a devoção à Divina Misericórdia. Ela registrou suas experiências no Diário de Santa Faustina, que inspirou orações como o Terço da Misericórdia e a Festa da Divina Misericórdia, instituída pelo Papa João Paulo II. Canonizada em 2000, que é símbolo de confiança na Misericórdia Divina.

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