Deputado federal por Goiás ressalta que sua atuação será técnica. Segundo ele, pessoas já estariam o procurando para passar informações sobre as estatais

Foto: Edilson Pelikano
Sandro Mabel: “É impressionante a quantidade de pessoas que nos procuram com dados e informações” | Foto: Edilson Pelikano

Um dos nomes do PMDB que participarão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre a Petrobras, o deputado federal Sandro Mabel afirma que sua indicação foi totalmente técnica. Em entrevista ao Jornal Opção Online nesta sexta-feira (9/5) o peemedebista ressaltou que o fato de ser formado em contabilidade e administração e possuir especialização em auditória pode auxiliar no sentido de compreender determinadas questões sobre a estatal. “Minha participação será especificamente para esclarecer e investigar, além de mostrar o que tiver de ser mostrado, seja o errado ou o certo que aparecer”, sustentou, emendando que, de sua parte, não há “nenhum tipo de armação contra o PT.” “Não sou contra nem a favor”, pondera.

Dizendo que a orientação do PMDB é apurar tecnicamente as suspeitas que envolvem a Petrobras, Sandro Mabel avalia que por mais técnico que seja, sempre há desdobramentos políticos, independente de ser ano eleitoral –– embora reconheça que quando o é a situação política seja mais intensa. “Vai ter o aproveitamento político mais forte por causa do momento, mas isso é bom para esclarecer a sociedade também”.

Segundo esclareceu, somente no final da próxima semana é que se encerra o prazo para indicação de membros, sendo que também falta a definição quanto à presidência e a relatoria. Sandro Mabel informou ao Jornal Opção Online que pessoas o procuraram para repassar dados e informações sobre a Petrobras. “É impressionante a quantidade de pessoas que nos procuram com dados e informações”, disse o parlamentar, mas quando a reportagem pediu maiores detalhes sobre de onde seriam esses informantes, se esquivou. “Tem de tudo quanto é jeito, mas não podemos começar a atender porque precisamos da orientação do relator para saber como proceder”, concluiu.