Para Ronaldo Caiado, disputa pelo Senado neste ano será “pedreira”
15 maio 2014 às 19h26
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Com apenas uma vaga em jogo, o democrata sabe que se seu partido decidir por não participar de nenhuma chapa, fica mais remota a possibilidade de que ele assuma uma cadeira entre os senadores
Para o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM), a disputa pelo Senado neste ano será uma “pedreira”. Com apenas uma vaga em jogo, o democrata sabe que se seu partido decidir por não participar de nenhuma chapa, fica mais remota a possibilidade de que ele assuma uma cadeira entre os senadores.
A decisão sobre esse assunto, porém, não cabe apenas a ele, e, sim, ao colegiado do partido, que tomará sua decisão por meio de uma convenção. “A convenção é soberana, não é uma decisão monocrática minha”, afirmou.
Depois que Caiado se afastou da base do governador Marconi Perillo (PSDB), era dada como certa uma composição com o PSB, de Vanderlan Cardoso. No entanto, com a aliança da legenda com a Rede, de Marina Silva, a possibilidade foi afastada pela pré-candidata à vice-presidência na chapa de Eduardo Campos.
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O rompimento do PT com o PMDB deu uma nova oportunidade ao Democratas, com a chance de participação na chapa do pré-candidato Júnior Friboi. No entanto, a maior parte dos integrantes do partido espera por uma reaproximação com a base do governador Marconi Perillo.
De uma forma ou de outra, foi com Iris Rezende (PMDB), que retirou sua pré-candidatura ao governo há pouco tempo, que Caiado se encontrou nesta semana. “Foi conversa política, não teve nada de muito importante”, desconversou.
Questionado se sua presença no evento do Solidariedade nesta quinta-feira (15/5) — onde também estiveram Antônio Gomide (PT) e Júnior Friboi – era sinal de uma possível aliança, Caiado disse se tratar de um gesto de apoio ao expoente da legenda em Goiás, o deputado federal Armando Vergílio. “Nós somos da mesma bancada, e ao receber o convite fiz questão de estar presente”, disse.
Ele ressaltou a importância do SDD no cenário nacional, apontando seu nível de articulação e a quantidade de parlamentares que possui. Além disso, ele frisou que, assim como o Democratas, a legenda já definiu, em nível nacional, apoiar a pré-candidatura de Aécio Neves à presidência da República. “É mais um que vem fortalecer essa frente de oposição ao governo do PT.”
Importante ressaltar que, apesar do apoio a Aécio, dentre todos os pré-candidatos ao governo estadual, a composição do Solidariedade com o Marconi Perillo é a possibilidade mais remota.
No panorama político de Goiás, nomes como Marina Sant’anna (PT), Iris Rezende e Vilmar Rocha (PSD) são sempre aventados para a disputa da vaga de senador.