Para PMN, ex-presidente da sigla teve expulsão cogitada por “indisciplina” e “violação de normas estatuárias”
10 abril 2021 às 13h01
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Professor Alonso tentou voltar atrás de ação para impugnar chapa de Maguito e Rogério Cruz
De acordo com nota do PMN ao Jornal Opção, a sigla afirmou que reuniu sua Executiva Estadual para “avaliar os efeitos diante dos diversos fatos noticiados acerca das manifestações e, em razão da atitude unilateral e pessoal do seu ex-presidente Alonso de Oliveira” em relação à desistência da ação pela impugnação da chapa de Maguito e Rogério Cruz. Segundo a nota, havia sido cogitada, inclusive, a expulsão de Professor Alonso em razão da “indisciplina” e violação de normas estatuárias.
Segundo o advogado do PMN, Fernando Sales, que também é secretário estadual da sigla em Goiás, foi acatado o pedido de desfiliação do ex-presidente “entendendo que o mesmo agiu com individualismo e pessoalidade, o que não comunga com o entendimento do partido”.
“A ex-presidente Alonso de Oliveira, não possui legitimidade para responder pelos processos, haja vista, que a parte autora é o presidente estadual dr Paulo Daher Júnior, na qualidade de candidato e o Diretório Municipal de Goiânia, que atualmente, encontra-se representado por Paulo Roberto Daher (Pai), e que a Certidão de Composição Partidária do PMN do Município de Goiânia, inclusive já foi peticionado nos autos dos processos para sua atualização, o que já foi deferido pelo juízo”, afirmou o PMN.
O advogado ainda reiterou que as ações estão em curso na Justiça Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) e que cabe ao Poder Judiciário Eleitoral decidir sobre o pedido de anulação do processo eleitoral de 2020.
Ainda ressaltou que “os membros da Executiva Estadual reconhecem pela dedicação e a contribuição do ex presidente do PMN, porém, não pactuaram com a sua postura unilateral”.