Número é de pesquisa que quer chamar atenção para a desigualdade na remuneração de homens e mulheres

Um estudo publicado pela American Association of University Women (AAUW), dos Estados Unidos, mostrou que, em média, uma mulher precisa trabalhar 91 dias a mais que um homem para igualar o seu salário a ele. O objetivo do instituto é demonstrar como as diferenças salariais ainda são enormes.

O documento também afirma que, caso o ritmo de avanço da diminuição salarial entre gêneros visto entre 1960 e 2016 for mantido, as mulheres só receberão o equivalente aos homens em 2059. No Brasil, a renda da mulher é 75,4% da do homem, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Uma análise de 144 países mostrou que nenhuma nação conseguiu eliminar a disparidade salarial. No ranking, os países com menos igualdade entre os gêneros são Islândia, Noruega, Finlândia e Suécia. As últimas posições ficam com Iêmen, Paquistão, Síria, Chad e Irã. Na América Latina, a Nicarágua lidera o ranking, aparecendo na sexta colocação geral. O Brasil ocupa o 90º lugar.

A classificação geral no ranking leva em consideração diversos pontos, como força de trabalho, remuneração, crescimento profissional, educação, saúde e representatividade política.