Para evitar impeachment, Bolsonaro volta atrás e aponta sanção ao fundo eleitoral de R$ 2 bilhões
02 janeiro 2020 às 12h23
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De acordo com o presidente, o recurso é previsto em lei e o veto sob implicaria em crime de responsabilidade previsto na Constituição
Após afirmar que a sua tendência era vetar o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões caso fosse legalmente possível, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recuou e afirmou que pretende sancionar, pois o recurso financeiro é previsto em lei e a desobediência implicaria em crime de responsabilidade previsto na Constituição e poderia levar a um impeachment.
Em outra ocasião Bolsonaro criticou o fato dos partidos PT e PSL receberem cerca de R$ 200 milhões por comporem as maiores bancadas. No entanto, de acordo com ele, a estimativa já foi enviada à Receita Federal pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a estimativa de repasse dos R$ 2 bilhões.
O presidente também publicizou que o valor do salário mínimo para este ano foi fixado em R$ 1.039, e ressaltou que o valor foi mais alta do que seria caso a política de reajuste dos governos petistas ainda estivesse em vigor.