Para Denes Pereira, federação entre SD, PSDB e Cidadania “nada muda” para pré-candidatos da chapa
Júnior Kamenach
10 maio 2024 às 15h39
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Nesta semana, Solidariedade (SD), PSDB e Cidadania iniciaram preparativos para formar uma federação política com o intuito de atrair outras legendas e se lançar na corrida presidencial de 2026 com um candidato fora do círculo de influência de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
As informações foram divulgadas primeiramente pelo jornal Folha de São Paulo. Embora o Cidadania já esteja federado com PSDB, outros partidos estão sendo considerados, como o Podemos, o PDT e outras siglas que atualmente estão alinhados ao governo Lula.
O foco atual, no entanto, são as eleições municipais. Segundo o presidente estadual do SD, o titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) de Goiânia, Denes Pereira, caso seja fechada a federação, “nada muda” para os pré-candidatos da chapa.
“Todos os compromissos aqui firmados com os nossos pré-candidatos, nenhum vai mudar. Tudo cem por cento”, garantiu. É importante lembrar que o prefeito Rogério Cruz, ao deixar o Republicanos, se filiou ao SD para ter maior viabilização na sua tentativa de reeleição.
Os partidos, quando fecham federações, realinham seus objetivos e, com isso, reorganizam suas chapas. Para que nada possa mudar de fato, é preciso que essa possível federação, se ocorrer, não seja fechada ainda para as eleições 2022, que é o que aposta o presidente do SD.
“Chance zero de ficar pronta antes da eleição. Não tem nem tempo hábil. Teve a reunião, como teve de outras federações. É muito embrionário, foi uma reunião apenas, tem que falar estado por estado. Para fechar uma federação, vai ter que ter mais cem reuniões, então não consegue fechar [para 2024]. Para eleição municipal, impacto zero”, destacou.
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