Associação justifica ainda que, devido à pandemia, mais de 2.500 pessoas já perderam seus postos de trabalho somente na região Central da capital

A Associação Comercial e Industrial do Centro de Goiânia (ACIC) é contra o fechamento do comércio na segunda e terça-feira de Carnaval e justifica que dois dias sem atividades representam uma queda de 15% do faturamento das empresas.
Segundo o presidente da ACIC, o advogado Uilson Manzan, o comércio de rua da capital ainda sofre com a crise causada pela pandemia de coronavírus e revela que mais de 2.500 pessoas já perderam os postos de trabalho somente no Centro.
“Hoje nosso faturamento está em 60%, 70%, e dois dias fechados fariam muita diferença. Além do mais, acreditamos que terá demanda de clientes por serviços e produtos pelo fato do Carnaval ter sido cancelado em boa parte das cidades. É muito melhor para o empregado e a sociedade que seja preservado o emprego do que se agarrar a dois dias de folga, uma vez que não haverá entrada de recursos para as empresas”, reforça Uilson.
Seceg é contra a abertura
O Sindicato dos Empregados no Comércio no Estado de Goiás (Seceg) se posicionou contra a abertura do comércio e declarou que a medida prejudicaria direitos conquistados.
“Não podemos transferir para o comerciário os riscos na decisão de quando irá gozar o feriado. Historicamente temos uma postura empresarial de imposição dos seus desejos.
O empregado é a parte fraca e nós estamos aqui para barrar qualquer situação de constrangimento e prejuízo aos direitos conquistados”, afirmou o presidente do Seceg, Eduardo Amorim.
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