No país, 4.977 crianças e adolescentes aguardam por um lar

Os meninos são a maioria para adoção | Foto: André Borges

Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2020 a pandemia atrasou processos de adoção no Brasil. Houve redução de 26,4% na concessão de sentenças de adoção em comparação com 2019, uma queda de 3.013 para 2.216 decisões.

Os pretendentes a adoção passam por desemprego, casos de Covid-19 na família, pais idosos ou outras situações que impossibilitam o estágio de convivência, fazendo com que os habilitados peçam suspensão do cadastro. Enquanto isso, 4.977 crianças e adolescentes aguardam adoção no país.

Por outro lado, para proteger as crianças e adolescentes do coronavírus, as avaliações dos pretendentes foram aceleradas entre fevereiro e março de 2020 em uma tentativa de esvaziar os abrigos. Outra alternativa foi pesquisar se havia possibilidade de os menores retornarem às suas famílias biológicas ou irem para um lar adotivo temporário.