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Elaine Caparroz desabafa sobre momentos de terror que passou nas mãos de Vinícius Batista

Francisco Costa

Elaine Caparroz, paisagista de 55 anos espancada pelo lutador de jiu-jitsu Vinícius Batista Serra, 27, por quatro horas, no último mês, utilizou suas redes sociais para mostrar como está, atualmente, seu rosto. Na publicação em seu Instagram, ela compartilhou três fotos: uma antes do encontro, uma após e a última, 14 dias após a agressão ocorrida em sua residência, no Rio de Janeiro.

No texto da publicação ela explica a sequência: “A primeira foto foi 10 minutos antes do agressor chegar, enviei para uma amiga para dividir a minha intimidade de como eu estava arrumada para recebê-lo. A segunda foto foi aproximadamente depois de 5 horas e a terceira como estou hoje.” Ainda com as marcas da violência, ela ainda afirma que as feridas são muito maiores do que as fotos mostram. “Eu tive uma queda de hemácias e tive que receber sangue, tive insuficiência renal, perfuração da pleura, fratura na área orbicular, nariz, descolamento de retina, quebrou um dente na raiz, vários hematomas no rosto, braços, pescoço e cinco mordidas pelos braços e uma nos dedos. Ainda tenho lembranças dos momentos horríveis que passei implorando por socorro nas mãos do meu algoz.”

Confira a publicação na íntegra:

https://www.instagram.com/p/BuewK9QnU2P/?utm_source=ig_embed

Receptividade

As mensagens à Elaine eram praticamente todas de apoio. “Sua força é incrível”, disse uma internauta. “Torcendo por você, por sua melhora”, publicou mais uma. “Logo você estará totalmente recuperada! Física e emocionalmente”, e “me solidarizo ao seu sofrimento e fiquei perplexa com tudo isso”, foram algumas outras.

Mas tiveram, ainda, as de revolta e com pedidos de justiça: “Justiça, mantenha esse misógino maldito preso” e “que haja justiça para esse canalha apodrecer na cadeia”, são alguns exemplos.

Suspeito

Vinícius Serra, que é também estudante de direito está preso preventivamente por tentativa de homicídio triplamente qualificado (meio cruel, mediante dissimulação e contra mulher por razões da condição de sexo feminino – feminicídio). Ele chegou a alegar como justificativa, em depoimento, um surto após beber vinho durante o jantar com a vítima. Apesar de ter ficado no Hospital Penal Psiquiátrico Roberto Medeiros, foi transferido para a unidade prisional normal após avaliação psiquiátrica que constatou ausência de problemas mentais.