Coach e empresário fala em “chamado” para comandar o país e ataca gestões de Lula e Bolsonaro

O goiano Pablo Marçal lançou nome à corrida presidencial de 2022 de forma inesperada, surpreendendo eleitores e até mesmo a classe política. Empresário conhecido na internet por suas mensagens motivacionais interpretadas quase como messiânicas, atua como coach, palestrante e escritor, dentre outros, mas nega qualquer rótulo.

Filiado ao Pros para disputar com nomes experientes, como o de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL) e Ciro Gomes (PDT), Marçal é defensor do governalismo – técnica aplicada quando você começa a governar sobre todas as esferas da vida pessoal –, critica a polarização do país entre Bolsonaro e Lula (a quem ele se refere como Luiz) e defende a candidatura por chamado ao governo, não para constituir carreira na política.

Confira a entrevista completa:

A sua pré-candidatura causou surpresa. O que levou o senhor a colocar o nome à disposição? Como foi o convite para se filiar ao partido e para disputar o Palácio do Planalto?

Nunca dormi sonhando em ser Presidente da República, muito menos querendo entrar para a política. Aliás, sempre afirmei que não me rebaixaria de posição para me tornar funcionário novamente, como é o caso do cargo de presidente. Na verdade, foi o chamado do povo, a conjuntura de polarização que o país vive e o sentimento de cumprimento do dever que me levaram a tomar a decisão. Se tudo estivesse bem e não houvesse a chance real da volta de governos corruptos do passado, tudo por absoluta incompetência de quem está governando o país hoje, eu não estaria aqui respondendo à sua pergunta. Não posso fugir ao propósito de servir meu país e ajudar nosso povo e, se for da vontade de Deus, posso fazer isso como Presidente da República para implantar o governalismo para incentivar cada cidadão de bem desse país a assumir as rédeas da própria vida. Eu analisei muitos partidos mas o único que abriu as portas para mim sem exigir nada em troca além de um projeto de país foi o PROS.

Como o senhor ingressou na vida pública? Já teve outras filiações? Quando começou a se interessar por política?

Eu ingressei na vida pública desde que descobri o governalismo e assumi o governo da minha vida. Desde então comecei a ativar outras pessoas a fazerem o mesmo e nunca mais parei. Nunca me filiei a nenhum partido político antes, mas sempre atuei influenciando positivamente governos e autoridades políticas, personalidades públicas e qualquer pessoa que queira uma transformação real.

Por que quer ser presidente? Tem condições ou marketing?

Porque não vejo a política como uma carreira, mas um chamado. Só quero ajudar meu país a sair da situação em que está e treinar pessoas para continuarem um legado de transformação da nação. Acho no mínimo curioso que o Brasil que elegeu pessoas tão limitadas intelectualmente, emocionalmente e espiritualmente na última década, se surpreenda com a iniciativa de um bem sucedido multiempresário, que está abrindo mão dos interesses pessoais e da sua família, por amor às famílias do Brasil.

O senhor está preparado para a presidência? Em quais aspectos? Quais os seus diferenciais?

Eu trabalho desde os nove anos de idade e aprendi muito cedo a governar, a não depender de ninguém. De guardador de carros na rua, fui atendente de call center, diretor e executivo em umas das maiores multinacionais de telecomunicação do país, construí um ecossistema empresarial com 27 empresas e já treinei e ativei milhões de alunos nos últimos anos. Apesar disso acredito que ninguém nunca estará à altura do cargo de presidente desse país. Por isso ninguém governa sozinho, como tentou o atual governo. É preciso uma coalização e uma grande conjugação de esforços e pessoas para levar adiante um projeto de país, não de governo. O Brasil não precisa de um messias ou salvador da pátria, precisa de alguém que seja o catalisador de uma transformação profunda começando pela mentalidade dos brasileiros para atingir a transformação social e econômica que todos queremos.

Acha que sua experiência no setor privado pode ser transposta para o setor público? Como?

Essa não é uma questão simples de ser respondida, porque, ao contrário do que possa parecer, a gestão empresarial bem sucedida não credencia alguém para a gestão pública. Veja o caso do João Doria que mesmo sendo um empresário bem sucedido no mundo dos negócios e tendo feito, ao meu ver, um bom governo em São Paulo, não conseguiu empolgar nem o eleitorado, nem o próprio partido. Uma empresa é eficiente quando gera lucro enquanto um governo é eficiente quando cuida de vidas. A questão é a gestão, não empresarial, mas da própria vida, das emoções, da família, da saúde, das finanças e recursos. Por isso criei o governalismo para fugir da ideia de socialismo e capitalismo e ensinar as pessoas que a melhor forma de governo é a que contempla a autogestão, permitindo ao Estado cuidar somente daquilo que é realmente essencial e coletivo.

O senhor avaliou disputar outros cargos, a exemplo de senador e deputado federal, que lhe dariam mais condições de ser eleito? Por quais motivos?

Não, como já disse, não vejo a política como carreira, mas como chamado. Quero apenas ajudar meu país.

Como o senhor recebe as críticas, sobretudo na internet, que surgem em relação ao seu nome estar na disputa presidencial?

Com muita naturalidade. As críticas são bem-vindas e ajudam a crescer em todos os aspectos. A oposição é a pressão que faz o avião decolar. O problema é que, como fruto da polarização, estamos vivendo tempos de muita intolerância. Ninguém é obrigado a concordar com as ideias dos outros, mas é obrigado a respeitar a existência e o governo interno de cada indivíduo. Não precisamos ter concordância, só precisamos ter direção e andar no mesmo sentido que é o do crescimento da nação.

O senhor se envolveu em uma grande polêmica ao se perder em uma montanha. Foi acusado de colocar as pessoas em risco, entre outras coisas, por falta de planejamento, algo essencial no setor público. Essa situação pode ter reflexo? Ela aumenta a desconfiança em torno de seu nome? Pode fazer com que as pessoas questionem se o senhor está de fato preparado para presidir o país?

Esse episódio é muito interessante porque mostra como muitas vezes o povo só vê aquilo que lhe mostram para manipular a opinião pública. Nunca me perdi no Pico dos Marins. Talvez a escolha da data tenha sido infeliz, pelas condições adversas de tempo, mas chegamos exatamente aonde planejamos. O que de fato ocorreu foi que no meio da noite perdemos o contato por rádio com o outro grupo que estava acampado em um ponto diferente e eu, com extrema humildade, porque as condições de chuva e vento eram severas, embora estivéssemos bem, acionei o corpo de bombeiros por entender que irresponsável seria correr o risco de somente acioná-los pela manhã. Acionei o serviço de emergência por cautela mesmo sabendo que os bombeiros atendem emergências. Dado o risco à integridade física do grupo sem comunicação, essa era a emergência. Vidas sempre foram minha prioridade. Após o meu acionamento, uma equipe muito profissional do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de São Paulo subiu a trilha, juntamente com um guia, e localizou o grupo que estava sem comunicação. Eu cheguei no local pouco tempo depois e então descemos todos juntos. A pergunta que realmente o povo brasileiro deve responder é se despreparado é quem tem humildade para aceitar que não tem todas as respostas e é capaz de pedir ajuda quando necessário. Quero governar com todos, com o parlamento e o STF, harmonizar e pacificar a nação, mas sem iludir o país querendo ser um messias ou super-herói. Curiosamente, estaria preparado para o cargo de presidente aquele que acha que governa sozinho, que nunca houve ninguém à sua volta e não mede esforços em culpar os outros pelos fracassos do seu governo? Tenho humildade para reconhecer que precisei de ajuda do corpo de bombeiros naquele evento e que tive muitos aprendizados com aquela situação. O problema é o governante que nunca aprende nada, tem todas as respostas e ainda tenta mostrar que está subindo com o povo Brasileiro rumo ao pico quando na verdade estamos caindo montanha abaixo.

Como será o custeio da sua campanha? O senhor vai injetar recursos próprios, vai fazer vaquinha ou vai usar o fundo eleitoral. Aliás, o que o senhor pensa do fundo eleitoral?

Vamos injetar recursos próprios até o limite que a legislação eleitoral permitir e contaremos com a contribuição de pessoas físicas também. Não vamos usar um centavo sequer do fundo partidário, mesmo entendendo que o financiamento público pode ser um remédio ruim para um problema ainda pior, o financiamento privado nas campanhas eleitorais. Enquanto o estado financia, a iniciativa privada investe nas campanhas, porque visa ter retorno em algum momento.

Como o senhor está articulando sua pré-candidatura em termos de apoios, de alianças, que lhe resultem em tempo de TV e recursos?

Temos conversado com muitos partidos expoentes políticos. Conversei com todos os ex-presidentes, menos o Luiz [Inácio Lula da Silva] e o FHC, mas acredito que ainda é cedo para divulgar. A estratégia é reunir na mesma direção todos os que querem o bem da nação e do povo brasileiro e que não suportam mais a polarização que só alimenta e interessa os polos extremos. Não temos que pensar igual a esses partidos, só temos que amar o Brasil e caminhar na mesma direção.

Quais são os nomes para possíveis vices? Requisitos?

Ainda não fechamos esse nome. Gostaria, como já afirmei em algumas entrevistas, de ter uma mulher como vice e que ela representasse a maioria das famílias do Brasil. Mas isso será fechado juntamente com o meu partido e os aliados durante a pré-campanha.

Qual a possibilidade de se aliar com o Janones?

Como não sonho em ser presidente, posso apoiar qualquer homem ou mulher de bem que tenha condição de levar o Brasil para a próxima fase, porque os dois que lideram as pesquisas vão mergulhar o país em um período de obscuridade sem precedentes se alcançarem o intento de se elegerem. Já conversei com o Janones e temos respeito mútuo.

Qual é a sua avaliação em relação ao movimento da deputada federal Aline Sleauts dentro partido? Isso pode lhe tirar do pleito?

O Pros está fechado comigo por um projeto de país e vamos seguir juntos até depois das eleições.

O senhor acredita na força da internet para as eleições brasileiras? Ela, a base que o senhor tem nela, é a sua aposta? É suficiente?

Uma eleição é vencida no corpo a corpo, contagiando e entusiasmando o povo em torno de um projeto. Não acredito que a Internet possa decidir as eleições, embora ela possa influenciar parcialmente os rumos. Não é suficiente e por isso vamos falar com cada brasileiro para mostrar que podemos levar o país para a próxima fase.

O senhor é comumente associado a uma figura messiânica. Bolsonaro, em diferentes aspectos, também. Como o senhor avalia isso? O que o senhor acha da mistura de religião e política?

Nenhum rótulo me define, assim como nenhuma profissão. Às vezes me perguntam por que coloco Deus em tudo e minha resposta é sempre a mesma, apenas não tiro Deus de nada. Sou cristão como a grande maioria do povo brasileiro, mas isso não é uma religião, é um estilo de vida. A religião não é um assunto do governo ou do Estado que deve se concentrar em promover o bem comum e cuidar de gente.

Qual é a sua ideologia política? Direita, esquerda, centro? Como e por que você se posiciona nesse espectro?

Essa forma de enxergar a política remonta o final do século 18 e está ultrapassada. Querem nos fazer aceitar isso como uma verdade inescusável da luta entre Jacobinos e Girondinos. Não há vencedores na polarização e o final dessa história é a guilhotina. Só que é o povo quem é sentenciado a morte nas filas dos hospitais, na alta taxa de desemprego, inflação de dois dígitos e miséria, enquanto “Eles” lutam. Não sou aristocrata, nem burguês, nem proletário, nenhum rótulo define um homem livre. A nação pertence aos homens livres e eu escolho seguir em frente. Quem olha pra direita ou pra esquerda está apenas ensaiando pra voltar atrás.

Como o senhor avalia o governo Lula?

Todo governo tem um certificado baseado no estado geral do país quando ele sai do poder. Não sou eu quem avalia, é o povo. E eu pergunto, qual o certificado de um governo que tirou trilhões não da miséria, mas dos miseráveis, dos mais pobres? O rico não depende do estado para quase nada. O dinheiro roubado dos cofres públicos pelo Luiz e a turma do PT saiu do bolso dos mais pobres e menos favorecidos, o povo com menos oportunidades que é muito mais dependente das políticas públicas. Esse certificado é de reprovação e foi dado pelo povo na forma de vingança elegendo o Messias.

Como o senhor avalia o governo Bolsonaro?

Qual o certificado de um governo que permitiu a volta da inflação aos dois dígitos? Quem acumulou 28 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza? Que tem dois dígitos de desempregados? A CNI recentemente fez uma pesquisa e apontou que o maior medo dos brasileiros hoje é a inflação, depois o desemprego. Qual o certificado dado ao governo por um pai de família que está com medo de não conseguir sustentar seus filhos? Com certeza é de incompetência. Agora você entende porque eles amam essa polarização. Porque eles se retroalimentam. Os dois já estão reprovados e tentam na dicotomia dizer que “se eu sou ruim, ele é pior”.

Qual é a sua opinião sobre a polarização, Lula e Bolsonaro?

A polarização é só uma estratégia de quem já foi reprovado pelo povo, que tem os maiores índices de rejeição entre os eleitores e que tenta nessa dicotomia mostrar que se um é ruim o outro é pior. Ela só interessa a eles, não ao povo. O povo não quer ser contra ninguém, não quer essa escalada de violência e barbárie para qual caminhamos se isso não acabar. As pessoas só querem comida na mesa e oportunidade para dar uma vida digna à sua família. A única oportunidade que a polarização trás é escolher qual veneno te mata mais lentamente. O Brasil quer vida e nós vamos destravar esse país.

Se considera antipetista e/ou anti bolsonarista?

Quem é anti alguma coisa não tem foco no alvo que é levar o Brasil adiante. Meu alvo é destravar a nação e promover o governalismo na vida de cada brasileiro. Quem já perdeu 20 anos entre os governos do Luiz e do Messias, incluo ai o governo da Dilma, não tem tempo pra perder sendo contra ninguém. Temos que concentrar toda a nossa energia em avançar, porque o Brasil só vence a polarização se, como em uma descarga atmosférica, um raio, tiver uma descarga violenta de energia pra transformar a resistência em condução. Isso se chama disrupção. Existe uma resistência enorme contra o bem através desse radicalismo que está ai e só vencemos a resistência colocando toda a nossa energia na mesma direção. Tem que ser pra frente.

Pode ser considerado como candidato da terceira via?

Já comentei em algumas entrevistas que a terceira via tinha que ser um poder político, uma força já existente no meio político e que insurgisse contra a polarização. Mas todas as tentativas naufragaram em conseguir um nome de consenso. Nesse quadro não sou a terceira via, sou a única via capaz de convergir todas as forças políticas interessadas em fazer o bem para o povo e levar o Brasil à próxima fase.

Como o senhor avalia os candidatos da terceira via e porque ela não decola, considerando a alta rejeição aos líderes na pesquisa?

Por causa da velha estratégia de dividir para vencer. Quem não está no meio do “eles contra os outros” foi tão fragmentado que não tem força para se doar em um projeto que não seja o próprio. É uma decisão difícil porque, partidos grandes como o MDB e PSDB, no meio da polarização se tornaram irrelevantes e, apoiar uma outra força política significa ceder ainda mais espaço do que já perderam. Por isso sou a única via. Não sou político de carreira e não acredito em reeleição. Não represento uma nova política contra a velha. Sou da política do povo, da produção e do crescimento.

O que precisa ser feito e o que o senhor fará nessa tentativa de viabilizar seu nome em meio a um cenário cada vez mais polarizado?

Só precisamos fazer com que o povo, a grande massa saiba que existe um caminho diferente daquele que eles já trilharam e que esse caminho vai combater as dores, os medos que assombram as famílias hoje. Preciso ser falado na mídia e no dia a dia das ruas para que as pessoas saibam que existe um jeito e por isso vamos para o corpo a corpo com a nação mostra um projeto de país, não de governo.

Sua carteira de projetos terá foco na questão socioeconômica ou na pauta de costumes, que prevaleceu na última disputa e favoreceu Bolsonaro?

Os costumes não são um problema dos brasileiros e muito menos do Estado. Cada um tem o seu e precisamos respeitar as pessoas e suas opções. O que o brasileiro quer é que o governo cuide das pessoas, que haja uma política econômica de combate à inflação e que o crescimento traga dias melhores e de prosperidade ao país.

Quais as suas principais pautas e seus principais projetos na corrida presidencial?

Mudar a mentalidade do brasileiro, criar condições para que as pessoas subam, nível por nível, os doze perfis sociais de brasileiros, incentivar a criação de 4 milhões de empresas tornando o Brasil um exportador de bens de consumo e não de matéria-prima. Iremos investir em educação desde o ensino fundamental para ensinar nossas crianças a serem governantes desde pequenos, usando tecnologia em uma nova estrutura de educação. Vamos retomar os investimentos em infraestrutura para interiorizar o país, a unificação de sistemas na saúde pública para torná-la mais ágil e humanizada, além de desenvolver a saúde plena como política pública no lugar do ministério da doença. Teremos um grande investimento em turismo para que o elevador da torre Eiffel não receba mais turistas em um ano que todo o Brasil. Pode esperar também a reforma administrativa e eu vou investir a reeleição em troca da mãe de todas as reformas que é a eleitoral.

Qual a prioridade máxima de um presidente nesse novo mandato, considerando as questões emergenciais que assolam o país? Por onde o senhor começaria?

Tenho falado que o meu primeiro ato será editar uma norma do executivo liberando todas as pessoas a prosperarem. De fato, vou fazer isso de maneira emblemática, porque precisamos mudar a mentalidade das pessoas. O brasileiro tem uma síndrome de que prosperar, enriquecer é pecado. Quando alguém começa a subir de vida começa a ser atacado até em casa. A prioridade do meu governo será cuidar de vidas, transformar pessoas e resgatar a economia para que haja condições das pessoas assumirem o governo da própria vida.

Qual é a sua proposta para diminuir o preço dos combustíveis?

Abriria completamente o mercado de combustíveis para empresas de capital nacional, para que haja concorrência desde as refinarias até o sistema retalhista como um todo. Não faz sentido indexar o preço do petróleo ao mercado internacional quando o Brasil é autossuficiente em petróleo.

Como resolver a questão dos altos preços em relação a cesta básica?

Não existem soluções milagrosas na questão de formação de preços. Precisamos atacar diferentes frentes que vão desde a desoneração fiscal eliminando a bitributação da cadeia de custódia dos alimentos e diminuindo impostos sobre a cesta básica, até o investimento
pesado em infraestrutura, diminuindo custos no escoamento de safras com transporte intermodal e redução no preço dos combustíveis.

O que o senhor acha sobre Estado Mínimo?

Prefiro a ideia de Estado Necessário, atuando em tudo aquilo que diz respeito ao coletivo para regular as relações entre as pessoas. O Estado deve existir para promover o bem comum, nunca para substituir o próprio governo de cada brasileiro