Operação prende líder de grupo em condomínio de luxo investigado por movimentar R$ 13 milhões com tráfico de drogas em Goiânia
21 outubro 2024 às 09h49
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Um homem de 35 anos foi preso suspeito de liderar uma quadrilha responsável por movimentar R$ 13 milhões com o tráfico de drogas em menos de dois anos. A prisão ocorreu na manhã desta segunda-feira, 21, em um condomínio de luxo onde Baltazar Cabral Júnior morava com a esposa, de 31 anos, também presa pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO).
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Ao todo, foram cumpridos nove mandados de prisão e 26 ordens judiciais de busca e apreensão contra a organização em Goiânia, São Luís dos Montes Belos e Brasília, no Distrito Federal. Segundo o delegado Rhaniel Almeida, foram apreendidos nove veículos com valor aproximado de R$ 1 milhão, além do bloqueio de mais de R$ 6 milhões das contas bancárias dos investigados.
Rhaniel Almeida informou que o bando era composto por cinco núcleos: liderança, centrais telefônicas, logística de entregas, segurança dos laboratórios de droga e financeiro.
“A liderança era o comando, enquanto que as centrais telefônicas eram responsáveis por receber os pedidos e coordenar os entregadores. Funcionava 24h por dia, sete dias por semana e entregava em qualquer lugar de Goiânia”, explicou.
A fim de mascarar o esquema, o grupo usava contas de laranjas e empresas para lavar o dinheiro proveniente do tráfico de drogas. Uma distribuidora de bebidas, de propriedade Baltazar e da esposa, fazia parte da rede do grupo.
O comércio chamou a atenção das autoridades pela alta movimentação financeira, que não batia com o rendimento supostamente lícito das empresas de fachada. Ainda de acordo com o delegado, os traficantes fabricavam as próprias drogas em laboratórios clandestinos da capital.
“No ano passado, a gente fechou um laboratório de grande capacidade e, então, conseguimos vincular esse laboratório a essa organização criminosa. Eles são investigados por associação criminosa, tráfico de drogas e lavagem de capitais”, concluiu.
O Jornal Opção não conseguiu localizar a defesa de Baltazar. Como o nome dos demais presos não foi divulgado, a reportagem não conseguiu localizar as suas defesas para que se posicionassem.