Uma operação realizada, nesta quinta-feira, 20, pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO) pelas autoridades em Goiás resultou na apreensão de 4.500 quilos de palha de café em um depósito clandestino. O material era utilizado para adulterar os produtos das marcas Cristal Du Puro e Café Granado, que haviam vencido licitações públicas.

De acordo com documentos apreendidos, o café adulterado produzido pela indústria investigada estava sendo distribuído para diversas cidades goianas, entre elas Minaçu, Carmo do Rio Verde, Vila Boa, Santa Fé de Goiás, Guapó, Abadia de Goiás, Anicuns, Goianira, Senador Canedo, Paraúna, Joviânia, Santa Helena de Goiás, Leopoldo de Bulhões, Silvânia e Piracanjuba.

O produto abastecia escolas, repartições públicas e famílias, ampliando a gravidade da fraude e colocando em risco a saúde da população. No momento do flagrante, as sacas já estavam sendo descarregadas para abastecer a produção.

O responsável pelo depósito tentou fugir para dentro do imóvel, mas foi preso em flagrante. A Vigilância Sanitária interditou tanto o depósito quanto a indústria, suspendendo imediatamente suas atividades.

Em publicação nas redes sociais, o deputado estadual Humberto Teófilo destacou que não permitirá práticas que coloquem em risco a saúde dos goianos. Ele afirmou que a operação continuará e novas diligências serão realizadas para identificar outros envolvidos.

No vídeo, Teófilo aponta que o material que é lixo seria moído com café. “Hoje, flagramos 4.500 kg de palha de café sendo descarregados em um depósito clandestino. O material, que é lixo, seria moído e misturado ao café puro, o que configura fraude e crime contra a saúde pública. Fiquem atentos”, afirma.

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