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O ex-policial, Anderson Luís Coelho, acusado de estar envolvido no caso também teve liberdade concedida

Foto: Assembleia Legislativa de Goiás

O deputado estadual Daniel Messac (PTB) preso desde a última sexta-feira, 7, durante desdobramento da Operação Embaraço foi solto na tarde desta quarta-feira, 12. O parlamentar estava cativo no Núcleo de Custódia, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

Além de Daniel, o ex-policial, Anderson Luís Coelho, acusado de estar envolvido no caso também teve liberdade concedida. Decisão foi da Corte do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO).

Segundo o advogado, Leandro Silva, o parlamentar foi solto pois o TJ-GO aceitou votar recurso apresentado pela defesa pedindo a liberdade do Parlamentar. Dos 17 promotores que acompanham o caso, apenas o voto do relator, desembargador João Waldeck Félix de Sousa, pediu pela manutenção da prisão preventiva. Os outros 16 optaram pela liberdade.

Relembre o caso

A Operação Embaraço apura a coação do deputado Daniel Messac sobre uma testemunha do caso da Operação Poltergeist, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás em abril de 2014. A ação teve como objetivo desmontar um esquema de desvio de recursos públicos por meio da contratação de servidores fantasmas pelo poder público, mais especificamente em alguns gabinetes da Assembleia Legislativa do Estado e também na Câmara Municipal de Goiânia.

Outros envolvidos no esquema foram acusados de ficar a cargo de alistar potenciais servidores fantasmas ou recolher o salário pago aos funcionários. Também participam da organização detentores de cargos com autoridade para contratar os comissionados.

Na acusação, o ex-policial, Anderson Luís Coelho, junto do pastor evangélico Vagno Sebastião Fernandes de Miranda, são acusados de coagir, a mando de Daniel Messac, que uma testemunha do caso modificasse seus relatos.

Defesa

A defesa de Messac reforçou que “são falsas as acusações do Ministério Público do Estado de Goiás (MO-GO) de que o deputado estaria atrapalhando as investigações ou o andamento do processo”.

Segundo seu advogado, “toda a Operação Poltergeister iniciou com o depoimento mentiroso de uma pessoa chamada Natã Michael Pereira Cruvinel, que afirmou ser servidor fantasma no gabinete do Deputado Daniel Messac”.