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A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais de Anápolis – 3ª DRP, realizou nesta quarta-feira, 17, a terceira fase da operação ‘Boleto Fantasma’. A operação investiga uma associação criminosa especializada no cometimento de fraudes eletrônicas contra agências lotéricas.

As investigações identificaram uma associação criminosa responsável pela emissão de boletos falsos, utilizados para pagamentos simulados, causando prejuízos financeiros de aproximadamente R$ 500 mil ao sistema lotérico e a instituições bancárias vinculadas. Estão sendo cumpridos 24 mandados de busca e apreensão domiciliar, 15 mandados de prisão temporária e 154 medidas judiciais diversas em Goiânia/GO, Trindade/GO, Goianira/GO, Fortaleza/CE, São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ.

De acordo com o delegado do Geic de Anápolis, Leonilson Pereira de Sousa, a operação contou com mais de 100 policiais dos estados de Goiás, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo. “Os investigados serão colocados à disposição da justiça e o inquérito policial continua em andamento no intuito de analisar os equipamentos eletrônicos apreendidos, bem como delimitar se há outros membros dessa associação criminosa para serem responsabilizados”, explica.

O modus operandi dos criminosos envolve o contato, via aplicativo de mensagens, com funcionários de agências lotéricas, passando-se por proprietários e ordenam o pagamento de diversos boletos de compensação imediata, os quais tem seus valores rapidamente creditados em contas bancárias de membros da associação criminosa, impedindo o cancelamento dos pagamentos pelas vítimas após a descoberta da fraude.

Investigação

A operação ‘Boleto Fantasma’ foi deflagrada no dia 4 de abril deste ano, com o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na cidade de Goiânia e a operacionalização de outras medidas judiciais. Na segunda etapa da investigação, o foco esteve em uma fraude eletrônica ocorrida em uma agência lotérica na cidade de Corumbá de Goiás, em que um indivíduo manteve uma funcionária em erro para aplicar o golpe, causando um prejuízo estimado em mais de R$ 70 mil.

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