O que o jornalismo pode aprender com a literatura e vice-versa
07 janeiro 2025 às 18h57
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Luana Borges é uma profissional que impacta as pessoas de maneira positiva e visceral. Sua trajetória conecta os universos da Comunicação e da Literatura com a elegância de quem busca, constantemente, novos caminhos para a narrativa. Doutora em Comunicação e mestra em Literatura pela Universidade Federal de Goiás (UFG), sua formação acadêmica reflete uma paixão profunda pela palavra, tanto no jornalismo, quanto na literatura.
Sua tese, “A experiência total no romance-reportagem: uma estratégia ético-estética”, explora a relação entre o jornalismo e o romance. Nesse trabalho, Luana investiga o processo de romanceação da reportagem. Dessa forma, a ética e a estética se encontram e se desafiam, criando uma experiência única de contar histórias.
Ou seja, sua experiência como docente se mistura à de pesquisadora, com um olhar atento sobre o impacto das narrativas contemporâneas. Entre 2016 e 2018, e novamente entre 2022 e 2023, lecionou na Faculdade de Informação e Comunicação da UFG. Nesse período, guiou seus alunos pelos caminhos do jornalismo cultural, da produção de texto e do jornalismo literário.
Além disso, passou pela Universidade Paulista (Unip), onde ensinou sobre Design Thinking, livro-reportagem e jornalismo de revista. Em todas essas áreas, manteve a curiosidade e o entusiasmo que a impulsionam como pesquisadora. Para ela, cada aula e leitura é uma oportunidade de aproximar o jornalismo da literatura, explorando o terreno onde fatos e ficções se fundem nas narrativas. Luana também colaborou por muito tempo com o Jornal Opção e escreveu sobre os mais variados assuntos, principalmente sobre literatura, arte e cultura.
A vida do jornalista
Paralelamente à carreira acadêmica, Luana acumula experiência prática no mercado. Atuou em redações e na assessoria de imprensa, onde testou, na prática, as fronteiras do jornalismo e da literatura. Também é membro do grupo de estudos Espaço, Sujeito e Existência – Dona Alzira (IESA/UFG). Nesse ambiente transdisciplinar, ela navega por um viés transdisciplinar, enquanto estuda as narrativas contemporâneas sob uma lente que nunca se conforma com o óbvio.
Portanto, sua pesquisa convida à reflexão sobre a escrita como forma de resistência e reinvenção. E assim, nesse contexto, o jornalismo literário emerge como um espaço fértil para o questionamento ético e estético da realidade.
Confira a entrevista completa:
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