Líder do governo têm boa expectativa para projetos prioritários do governo. Além das reformas Tributária e Administrativa, há outros 20 projetos de interesse da equipe econômica

Foto: Jornal Opção /Fernando Leite

As atenções já se voltam para o Congresso Federal por conta dos projetos de extremo interesse do Executivo. As duas matérias prioritárias do Governo Bolsonaro são as reformas Administrativa e Tributária. O líder do governo na Câmara, o deputado Major Vitor Hugo (PSL), está confiante em uma aprovação que agrade aos governistas.

Major Vitor Hugo sabe que as reformas fazem parte da agenda econômica do País, e que são estruturantes. Por isso ele está confiante num resultado interessante para a gestão de Bolsonaro. “As pautas são econômicas e liberais, então o horizonte é favorável à aprovação”, diz.

O liberal aponta que a Reforma Tributária deve ganhar celeridade. Isso porque atualmente, há duas PEC envolvendo o tema  (tramita na Câmara a PEC 45, e a 110, no Senado), mas uma Comissão Mista deve debater pontos das duas matérias e então unificá-las. “Há uma expectativa em volta desse projeto e todos querem contribuir para que seja da melhor forma possível”, diz.  

A agenda econômica, no entanto, não se resume a essas PECs e há uma série de medidas micro e macroeconômicas à espera de votação. Além das duas propostas que são tidas como prioritária, Major Vitor Hugo conta que o governo trabalha para aprovação de cerca de outras 20 matérias econômicas, entre elas a privatização da Eletrobrás e as novas regras para as parcerias público-privadas (PPPs). “Já temos na casa também o projeto que viabilidade a exploração de minérios em terras indígenas, têm a PEC dos Fundos Públicos e a de autonomia do Banco Central”, enumera.

Há ainda matérias de concessões, a lei geral de licenciamento ambiental, o marco legal do saneamento básico, a transformação de clubes de futebol em empresas e no mercado de câmbio.

Em um ano com calendário apertado por conta das eleições municipais, a pauta está congestionada. Mas mesmo com matérias tão importantes e com expectativas, tanto do governo quanto do legislativo, Major Vitor Hugo prefere não falar em prazos para aprovação. “Quando se fala em prazos pode parecer que há alguma pressão”, avalia.