No primeiro depoimento, delegado Carlos Henrique Oliveira contradisse Bolsonaro ao dizer que troca da chefia da PF no Rio não se deu por produtividade

Número 2 da PF, Delegado Carlos Henrique | Foto: Globo / Reprodução

O delegado Carlos Henrique Oliveira, diretor executivo da Polícia Federal, considerado o “número 2” da instituição, pediu para prestar novo depoimento no inquérito que investiga tentativa de interferência política de Bolsonaro na PF. Na primeira oitiva, ele contradisse o presidente.

Oliveira deve ser ouvido novamente na próxima quarta-feira, 20.

O delegado afirmou, durante o primeiro depoimento, que a regional da PF investigou familiares do presidente. Disse ainda que a saída do delegado Ricardo Saadi da chefia da PF no Rio não se deu por “questões de produtividade”, como alegou Bolsonaro.

Aquela foi a primeira tentativa de trocar o superintendente da PF do Rio. O que provocou a crise entre Bolsonaro e o ex-ministro Sérgio Moro.

A PF intimou outros três delegados para serem ouvidos na investigação sobre as acusações de Moro contra Bolsonaro. As informações são do Estado de S. Paulo.