Ele considera que a decisão prejudica o órgão, entretanto afirmou que só a partir de um estudo poderá decidir sobre futuras ações

O novo procurador-geral de Justiça Aylton Flávio Vechi tomou posse nesta sexta-feira, 08, para chefiar o Ministério Público de Goiás para o biênio 2019-2020. Durante a coletiva de impressa concedida após a posse, Aylton comentou a decisão da Alego em manter o veto de suplementação ao MP. O novo dirigente afirmou que o parecer causa “reflexos na vida institucional do órgão”.
“A partir de segunda-feira vou me debruçar sobre a questão e tratá-la da forma mais séria e adequada possível, primeiro para me organizar internamente em razão dos reflexos que isso causa na nossa vida institucional, para que em um segundo momento eu possa me posicionar a respeito daquilo que foi manifestado pelo poder Legislativo”, afirmou.
Na seção de quinta-feira, 7, o parlamento votou pela derrubada aos vetos à Lei Orçamentária Anual (LOA) de três órgãos goianos. Os pareceres sobre a Assembleia Legislativa de Goiás e aos Tribunais de Contas dos Municípios (TCM) foram derrubados.
Entretanto, o orçamento do Ministério Público de Goiás foi votado em destaque, a pedido de Claudio Meirelles (PTC), que foi mantido por 18 a 10. Na tribuna, ele criticou o MP e pediu que os deputados mantivessem o veto, porque o órgão não seria parceiro dos parlamentares e, por isso, eles não deveriam ajudar nessa questão.
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