“Sempre agiu de maneira exemplar, ética, vigorosa e competente, dignificando o MPF e o MP Brasileiro”, disse. Sobre Augusto Aras, possível substituto, ela tem pouco a dizer

A procuradora de Justiça do Ministério Público de Goiás (MP-GO) Ivana Farina, que teve sua indicação para a vaga representativa dos Ministérios Públicos estaduais no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), aprovada no Senado na última semana, teceu elogios a Raquel Dodge.
Ela destacou a criação do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) (CNMP), a Secretaria de Direitos Humanos pela procuradora-geral da República. Ivana teve sua vaga indicada por Dodge, que deixa o cargo nesta terça-feira, 17, e conhece a atual chefe do Ministério Público há 20 anos.
“Atuamos juntas no Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), hoje CNDH. Desde então e marcadamente agora como primeira mulher à frente da PGR, sempre agiu de maneira exemplar, ética, vigorosa e competente, dignificando o MPF e o MP Brasileiro”, elogiou.
“Nesta desempenhei elevadas funções nestes dois últimos anos, durante seu mandato. Os frutos do trabalho por ela desempenhado são de Justiça e garantia das liberdades”.
Já sobre Aras, ela resume: “Subprocurador-Geral da República e foi nomeado pelo Presidente da República. Com ele nunca atuei”.
CNJ
Acerca da indicação ao CNJ, Ivana ressalta a importância da chancela do Senado, que, conforme ela, é uma Casa de representação dos Estados e do DF. “Essa aprovação significa também a confirmação da votação do MP de Goiás, minha origem; do CNPG; e da escolha da Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, de elevadíssima honra para mim”.
Ivana recorda que há 30 anos atua no MP-GO e, durante esse tempo, pode receber a confiança da sua classe por diversas vezes. “Contando com esse respaldo, exerci a representação do MP-GO, na chefia da instituição, por dois mandatos. Agora, na vaga do CNJ, a representação é dos Ministérios Públicos Estaduais. É maior, mais agigantada. E exercer essa representação em um órgão de controle do Poder Judiciário, de composição heterogênea, será um desafio grande”.
Ela ainda afirma que a missão, ali, será de atuar para o aprimoramento do sistema de Justiça, com a perspectiva do MP, que é o defensor do regime democrático e dos interesses sociais e, assim, agir diante da escuta social e pela garantia de direitos. Durante os dois anos que ocupar o cargo, Ivana ficará afastada de suas funções no MP-GO. Em nível nacional, ela substituirá o conselheiro Arnaldo Hossepian, do MP-SP.
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