Autarquia é responsável pelas principais políticas educacionais que atingem diretamente os municípios, fortalecendo o nome do pepista no trabalho de base

No dia da posse de Rodrigo Dias, ao lado do ministro da Educação, Abraham Weintrab | Foto: Divulgação/FNDE

No fim de agosto, mais especificamente no dia 30, o advogado Rodrigo Dias tomou posse como presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Primo de Alexandre Baldy (PP), sua posição à frente de um dos braços mais fortes do Ministério da Educação fortalece o nome do ex-ministro das Cidades no cenário tanto nacional, como estadual e municipal.

Rodrigo, que é graduado em Direito, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, e pós-graduado em Direito Eleitoral, pela Escola Paulista de Direito, já presidiu a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

A força à frente do FNDE se dá pela função que esse fundo cumpre no ministério. Afinal, trata-se de uma autarquia federal responsável pela maioria das ações e programas da educação básica do País, além de atuar também na educação profissional, tecnológica e na educação superior.

Isto é, com um incentivo à educação básica, o trabalho de Rodrigo refletirá diretamente nas políticas públicas para a Educação nos municípios não só goianos como em todo o País. É por meio do FNDE, por exemplo, que são definidos recursos para o Fundo Nacional de Educação Básica (Fundeb), que é repassado aos Estados, além do próprio Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Com isso as intenções políticas de Baldy ganham uma injeção de força pelos municípios, na relação com os prefeitos e com o próprio Estado.