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Em entrevista ao programa da TV Cultura, empresário e youtuber comentou sobre uso do aplicativo pelo “gabinete do ódio”, referindo-se a ala de apoiadores de Bolsonaro no Congresso Nacional

Foto: Reprodução | TV Cultura.

Nesta terça-feira, 19, o empresário e youtuber Felipe Neto comentou sobre pautas políticas em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura. Para ele, embora as redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter tenham adotado filtros para tentar reduzir a disseminação de notícias falsas, é difícil enfrentar conteúdo propagado via WhatsApp.

A gente pode falar sobre filtros de fake news em Instagram, Facebook, Twitter, porque são redes públicas, você coloca algo e está à mercê de regras. E o WhatsApp? Até onde vai a possibilidade de uma empresa observar sua conversa, de saber o que você está disponibilizando para outras pessoas?”, pontuou. “É possível combater os robôs do WhatsApp, mas e o boca a boca que compartilha essas fake news aos milhões?” acrescentou.

Felipe Neto também falou sobre o uso do aplicativo de mensagens pelo “gabinete do ódio”, referindo-se a ala de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Congresso Nacional, que são acusados de disparar mensagens falsas sobre a oposição desde o período das eleições. O grupo ainda é investigado pela CPMI das Fake News.

“Esse é o maior recurso usado pelo gabinete do ódio. A gente pensa que são os robôs do Twitter, que é o Facebook, mas não. A arma mais utilizada é o WhatsApp. É onde menos se tem monitoramento” afirmou.