Especialista comenta que documento não oferece soluções para que aproveitamento da água da chuva, de fato, aconteça

Foto: Reprodução/Internet
Conforme mostrado pelo Jornal Opção, a conselheira do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU-GO), Maria Ester, conversou com a reportagem onde destacou algumas das principais deficiências contidas na revisão do Plano Diretor entregue pela prefeitura de Goiânia à Câmara Municipal.
O documento tramita no Legislativo onde será apreciado pelos parlamentares da Casa. Lá, a proposta do Executivo tende a ser amplamente debatida ao logo do segundo semestre do ano. No entanto, alguns pontos, tidos como “fundamentais” para o desenvolvimento da cidade a médio e longo prazo, já são questionados por especialistas e vereadores.
É o caso do trecho referente a permeabilidade do solo. Segundo a arquiteta e urbanista, esse tópico foi amplamente estudado pelos profissionais do Conselho. No entanto, a revisão do Plano não apresenta, em sua avaliação, aquilo que é “melhor para a cidade”.
“O ideal seria trazer um modelo de construção de ruas, desenho de calçadas e outras soluções, inclusive para construções de casas e prédios, que permitam que a permeabilidade do solo e o aproveitamento da água da chuva, de fato, aconteça”, explica.
O que se tem no documento são orientações generalizadas como: “Incentivo a usos do solo diversificados, tornando o serviço, o lazer e a moradia acessíveis ao pedestre, de forma a potencializar a interação social; (…) ocupação do solo com o objetivo de dar suporte e dinamizar o desenvolvimento da metrópole regional”.
A prefeitura de Goiânia foi procurada para comentar as observações da especialista, no entanto, não respondeu os questionamentos feitos pela reportagem.
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