Deve-se, segundo o documento assinado pelo promotor João Teles de Moura Neto, da 147ª Zona Eleitoral de Goiânia, ser anulado todos os votos atribuídos ao partido, sendo eles distribuídos aos demais que alcançaram o quociente partidário


Recentemente, o Ministério Público Eleitoral de Goiás (MPE-GO), se manifestou favorável à cassação do mandato do partido Cidadania na Câmara Municipal de Goiânia. O entendimento trouxe um novo desdobramento ao caso que se arrasta na Justiça desde o pleito de 2020. Segundo o parecer, deverão ser cassados os mandatos eletivos, bem como os diplomas obtidos pelos candidatos a vereadores, titulares e suplentes, que concorreram pela sigla no último pleito.

Deve-se, segundo o MPE-GO, ser anulado todos os votos atribuídos ao partido, sendo eles distribuídos aos demais que alcançaram o quociente partidário. Se acatado, o parecer assinado pelo promotor de Justiça João Teles de Moura Neto, da 147ª Zona Eleitoral de Goiânia, deverá comprometer o mandato do vereador Marlon.

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Conforme mostrado pelo Jornal Opção, o impasse começou a partir do momento em que uma candidata pelo partido renunciou à disputa. Segundo acusado pelo Podemos – autor da ação contra o Cidadania – o juiz teria intimado o partido que não se adequou para concorrer dentro do limite de vagas reservadas para candidaturas femininas. Ainda de acordo com a sigla, passados alguns dias, o juiz voltou a intimar a sigla sobre a mesma candidata. Mesmo assim, o partido não apresentou um novo nome para o pleito.

À reportagem, o vereador Marlon disse que segue tranquilo em relação ao assunto. “Já apresentamos nossa defesa e não perdi uma noite de sono em relação a isso. A cota foi cumprida e tudo foi feito dentro do prazo. Antes desse último parecer, tínhamos um parecer favorável do MPE-GO, inclusive. Estamos totalmente tranquilos e confiantes no nosso jurídico”, pontuou o parlamentar.