“Não houve nenhum prefeito em Goiânia que fez tanta obra quanto eu”, alega Paulo Garcia
27 janeiro 2015 às 18h59

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O prefeito falou da existência de falhas em sua gestão, mas exaltou o que seria, de acordo com ele, os acertos. “Tivemos várias virtudes”, disse
Admitindo falhas em sua gestão, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), destacou em entrevista ao Clube dos Repórteres Políticos de Goiás, nesta terça-feira (27/1), obras realizadas em seu mandato. “Existem dificuldades. A crise do lixo, por exemplo, é real, e conseguimos superar sem ajuda de ninguém. Mas tivemos várias virtudes, acertos. Posso dizer que não houve um prefeito em Goiânia que fez tanta obra quanto eu”, pontuou.
O prefeito foi questionado sobre os problemas de sua gestão: educação, saúde, e outras áreas que mostram falhas. Em sua resposta, no entanto, o gestor garantiu que houve grandes investimentos nesses setores. “Inauguramos 10 escolas em um dia há pouco tempo. Foi uma data histórica para Goiânia”, afirmou.
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De acordo com o petista, pesquisas feitas pelo Paço apontaram que o primeiro item de satisfação em Goiânia é a educação. “Principalmente dos Cmeis”, completou. O gestor afirma que a prefeitura investiu em 20 novas unidades, dentre elas 12 Cmeis. “Isso significa mais 12 mil novas vagas. E ainda construímos 35 quadras poliesportivas”, disse.
Sobre a área da saúde, o petista sustentou que houve sim investimento, mas que o maior problema que se depara é quanto à falta de profissionais. “E não é por falta de investimento nem de remuneração. Fui eu que aprovei o plano de salários e de cargos na saúde”, disse.
Paulo Garcia ainda citou a área de pediatria, dizendo que falta médico até na iniciativa privada. “Isso é difícil de superar”, disse. O prefeito de Goiânia garantiu que inaugurou novas unidades em sua gestão.
Ainda sobre obras, Paulo Garcia citou o Macambira-Anicuns, que de acordo com ele está a todo vapor. “Acho engraçado falarem que está parada. Pode-se dizer que é o maior canteiro de obras nas cidades brasileiras nos últimos 30 dias”, sustentou, convidando os jornalistas a acompanharem uma visita ao local na próxima quinta-feira (29).
Durante a entrevista, o petista frisou obras, falando de transtornos gerados, mas que os objetivos são alcançados. Nesse momento, o prefeito falou que dará ordem de trabalho em breve para outros três projetos: corredor da T-7, BRT Norte-Sul e um centro de convivência na Praça Cívica.
A primeira delas, conforme explicou o gestor, é um corredor de ônibus que irá sair da antiga rua 26, atualmente rua Dona Gersina Borges, e irá até o Terminal Bandeiras. A previsão é 12 meses de obra. A segunda é o já conhecido BRT Norte-Sul, que irá cruzar a Praça Cívica, segundo o prefeito. “Essa vai demorar um pouco mais, cerca de 18 meses. Vou entregar no fim da minha gestão.”
Por último, Paulo Garcia falou de uma obra na Praça Cívica, que dará fim ao estacionamento no centro do local, e tornar em uma ambiente de convivência. “Vai causar transtorno; não vai ter mais estacionamento; mas vai virar um verdadeiro boulevard“, disse.
O gestor comentou ainda sobre as obras na Avenida 85, onde foram retiradas as palmeiras. “Houve críticas na questão do deslocamento das palmeiras, mas é questão de mobilidade urbana, e nós precisamos melhorar”, afirmou, garantindo que o corredor começará a funcionar no próximo dia 31, sábado.
“O que vivemos no presente e viveremos no futuro é sempre reflexo do passado”
Quando foi questionado sobre sua relação com Iris, Paulo Garcia disse que a relação com o ex-prefeito é “fraternal” e de “admiração”.
Perguntado se os problemas que passa são frutos da gestão do peemedebista, o petista disse: “O momento que vivemos no presente e viveremos no futuro é sempre reflexo do passado”
Paulo Garcia chamou de “equívoco” falar de fatos que já aconteceram. “Sempre vão fazer parte da dessa história, e tudo sempre foi feito com a melhor das intenções.” Paulo Garcia garantiu que Goiânia é fruto da história que possui. “O que Goiânia é hoje é reflexo de 82 anos de história.”
O gestor municipal citou a Comurg, falando inclusive dos supersalários. “Tudo o que ocorre na Comurg é resultado de anos. Não é culpa de ninguém de forma específica”, disse.