Candidato à presidência do PMDB goiano lamentou decisão judicial que suspendeu a convenção do diretório estadual

Ex-prefeito Nailton Oliveira, pré-candidato à presidência do PMDB | Alexandre Parrode
Ex-prefeito Nailton Oliveira, pré-candidato à presidência do PMDB | Alexandre Parrode / Jornal Opção

O ex-prefeito de Bom Jardim Nailton Oliveira lamentou, na tarde desta quinta-feira (29/10), o impedimento judicial da convenção que definiria o nome do novo presidente do PMDB goiano, e alegou ser o maior prejudicado com a decisão.

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Em entrevista ao Jornal Opção, o candidato sinalizou que dava como certa sua vitória. Segundo ele, os “demais candidatos” se sentiram ameaçados e que, por isso, buscaram o respaldo judicial. “Eu não estou buscando a Justiça, mas sim votos”, provocou.

“É lamentável o partido chegar a esse ponto. Eu fiz um trabalho no Estado de Goiás, busquei apoio da base do partido. Infelizmente, um candidato à presidência achou por bem que deveria entrar na Justiça para impugnar a eleição”, acrescentou.

Para Nailton, a interferência judicial prejudica o partido e não é necessária, já que “são todos companheiros”. O candidato também alegou que o adiamento não interfere em nada o trabalho que tem feito nas bases do PMDB no interior do Estado. “Minhas ideias eu vou colocar para frente”, ressaltou.

As eleições para o diretório estadual do PMDB foram suspensas após decisão judicial, mas, ainda sim, dezenas de filiados ao partido se reuniram, na tarde desta quinta-feira, na sede da sigla, em Goiânia.

O pedido de suspensão do evento veio após ação ajuizada pelo ex-deputado estadual José Essado. O comentário nos bastidores, no entanto, é de que o também candidato Daniel Vilela é quem está por trás da requisição.

Marcada inicialmente para o último sábado (24/10) e reagendada para esta quinta-feira (29), as eleições do diretório estadual do PMDB foram suspensas após constatadas várias irregularidades na convocação da convenção, o que motivou a ação.