O Renda Família consiste em um auxílio financeiro temporário de R$ 300, que será pago às famílias residentes na capital e que atendem os pré-requisitos estabelecidos pelo programa, por um período de seis meses

Câmara Municipal de Goiânia | Foto: Lívia Barbosa / Jornal Opção

O projeto Renda Família, que visa beneficiar famílias em vulnerabilidade social por conta da pandemia do coronavírus, em Goiânia contou com o debate acalorado na Câmara Municipal nesta terça-feira, 9. O vereador Santana Gomes (PRTB), discutiu em plenário com o também vereador Paulo Henrique da Farmácia (PTC) por divergências de opiniões em suas falas na tribuna.

Ao Jornal Opção, Santana Gomes disse que alguns vereadores estão tentando usar o projeto para fazer proselitismo junto ao Paço. “A gente percebe que alguns vereadores estão tentando fazer proselitismo em cima dele, saem todos os dias para o Paço e vão pedir alguma coisa em cima dele.  Um projeto para Goiânia e eles querem atrapalhar, eu acho que isso não é justo, independente de ser oposição ou situação a fome não espera e não tem horário”, afirma.

Para o vereador, o projeto deveria ser feito por decreto. “Um projeto social desse nível tem que ser feito por decreto para nem passar por aqui (Câmara Municipal)”, completa Santana Gomes.

Questionado sobre o que poderia ter causado reação por parte da oposição,  o vereador disse que foi seu discurso sobre proselitismo. “Esse projeto eu vejo que alguns vereadores não estavam acompanhando a tramitação e a discussão, e eu percebendo isso comentei e alguns talvez não entenderam muito bem”, pontuou.

Já o vereador  Paulo Henrique da Farmácia destacou que o debate acalorado não faz mal a ninguém, mas criticou o colega. “Nós fomos eleitos pela população acreditando na renovação, nós estamos aqui hoje para representar o povo e essa representatividade não vai ficar na mão de veteranos para fazer showzinho em nosso nome. Aqui na Casa são 35 vereadores  temos uma amizade com todo mundo, aqui a gente tem problemas na discussão de ideias, o debate pode ser acalorado, mas,  não chega a fazer mal a ninguém”, conclui.