Presente na cerimônia de posse do vereador Fabrício Rosa (PT), a deputada federal e pré-candidata a prefeita de Goiânia, Adriana Accorsi (PT), voltou a falar sobre a busca do “vice ideal”. Ou seja, o mesmo perfil que ela indicou no passado, um “Geraldo Alckmin goianiense”.

“Alguém que agregue politicamente”, frisa a deputada federal, ao dizer que o vice precisa demonstrar interesse no propósito de ampliar o diálogo político da nossa chapa. “Uma pessoa que venha realmente somar por Goiânia, mais um grupo político, com intenção de construir uma frente ampla para vencer as eleições e governar de forma democrática”, acrescenta.

Segundo Accorsi, o vice não precisa ser necessariamente da própria federação com o PV e PCdoB, nem de um partido de esquerda, como o Psol. Por outro lado, ela abre o espectro político e a gama de partidos para formar a chapa. “Precisa ser alguém que venha agregar e ampliar politicamente, ou seja, alguém de centro para centro-direita”, destaca.

Pessoas próximas da deputada sugerem que o nome pode partir do bloco encabeçado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil). Inclusive, isso seria um desejo também da própria candidata e que preenche os requisitos.

Um dos nomes ventilados é o da esposa do presidente da Alego, Luciene Peixoto, recém filiada no Avante, um dos partidos que compõe o grupo político. Outro nome que também é cogitado é o do presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo (PRD). Lembrando que o grupo é formado por partidos como PRD, PSB, Agir e Avante.

Entretanto, o plano de Policarpo no momento é disputar a reeleição para vereador, mas o parlamentar não está totalmente fechado para a possibilidade de ser vice em uma chapa majoritária.

 “Agora é o momento de terminar o mandato e tentar a reeleição, mas a situação será definida apenas nas convenções partidárias. Essa escolha de vice precisa ser bem elaborada porque a sociedade cobrará cada vez mais essas figuras que estão por trás dos seus candidatos”. Sobre ser vice de Adriana, Policarpo pondera e explica que a decisão depende do seu grupo, que é preciso entender primeiro qual é a estratégia “antes que se tome outras medidas”.

Por outro lado, Policarpo considera interessante a estratégia de vereadores serem vice nas chapas dos pré-candidatos. “Você teria alguém que conhece bem a cidade de Goiânia. Essa figura é importante e em determinados momentos também pode assumir a cidade”, explica.

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