Na Alego, titular da Seduc volta a defender reordenamento escolar
01 abril 2019 às 16h00

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Fátima Gavioli pontua que essa medida garante maiores condições financeiras para instituições de Ensino no Estado

Na Assembleia Legislativa de Goiás, na tarde desta segunda-feira, 1, a secretária Estadual de Educação, Fátima Gavioli, voltou a defender o reordenamento escolar. “Tem a ver com reorganização, economia e fortalecimento das escolas”, disse.
Segundo a titular, o processo iniciado em janeiro e finalizado em fevereiro deste ano será retomado em outubro. “Quando começaremos a oficializar as prefeituras e as escolas. Em novembro a gente já começa as conversas. Em dezembro firmamos os termos de cooperação técnica. Em janeiro fazemos o reordenamento e em fevereiro paramos”, explicou.
Fátima justifica que esse calendário é seguido em todos os anos em que é feito esse processo. A rondonense destaca que o reordenamento foi determinado pela Lei das Diretrizes Básicas em 1996 e foi implementado em Goiás, pela primeira vez, em 2016.
Por que reordenar?
Para ela, a medida é essencial para garantir o fortalecimento das escolas. “Aqui em Goiás era permitido construir escolas até para atender desejos políticos, então temos uma unidade com 100 alunos em um lugar e a menos de 1,5 km outra com 100 também, então se eu juntar essas duas, eu terei uma escola forte”, disse.
Mesmo assim, para a titular, o ideal seria uma instituição com pelo menos 400 estudantes. “Falo em fortalecimento do ponto de vista de garantir qualidade, porque quanto maior, mais ajuda e fomento você tem”, defendeu.
Em sua visão, quando se tem escolas pequenas com poucos alunos, pensa-se em modulação de professores, mas isso, para ela, não garante sobrevivência financeira. “Porque a escola pequena terá os mesmos problemas que uma escola grande, mas não terá o mesmo recurso”, pontuou.