Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX, que recentemente doou mais de R$ 500 milhões para a campanha republicana, está cotado para liderar uma “comissão de eficiência governamental” no possível governo de Donald Trump. A nomeação do empresário seria uma iniciativa para cortar gastos e aumentar a transparência na administração pública americana.

A proposta foi mencionada por Musk durante uma live no X (antigo Twitter) em agosto, onde o empresário sugeriu que Trump criasse um órgão para otimizar recursos governamentais. Trump, então candidato, aprovou a ideia na ocasião, destacando a inteligência e a visão estratégica de Musk.

Essa colaboração pode marcar um novo capítulo na relação entre os dois, que nem sempre foi harmoniosa. Musk chegou a apoiar Ron DeSantis antes de se alinhar a Trump, mas agora vê uma oportunidade para unir forças em torno da eficiência pública.

A possível indicação de Musk para liderar esse órgão tem gerado controvérsias e levantado questões sobre conflitos de interesse, já que suas empresas, Tesla e SpaceX, têm contratos robustos com o governo dos Estados Unidos. Em 2022, essas companhias assinaram quase 100 acordos com 17 agências federais, totalizando cerca de R$ 17,1 bilhões.

Em resposta às especulações, Musk declarou em sua rede social: “Estou disposto a servir os EUA se a oportunidade surgir. Sem pagamento, sem título, sem reconhecimento”.

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