Presidente do PSD comentou rumores de que comandante da Alego estaria considerando deixar base de Caiado

O presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, reagiu às conversas que apontam a possível debandada do partido e de Lissauer Vieira da base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), para a disputa ao Senado. Para ele, o momento que antecede as convenções é de muita movimentação e, por isso, é preciso “aguardar o final do filme”. Ao Jornal Opção, Vilmar afirmou que “muitas conversas e especulações ocorrerão até 5 de agosto”, prazo final para a realização das convenções partidárias que oficializam as chapas que vão as urnas, e, por isso, o momento é de diálogo.

A reação surge um dia após Lissauer Vieira declarar que o partido pode cogitar lançamento de candidatura ao Senado por outras alianças, que não com o governador Ronaldo Caiado. “A preferência é pela base [governista], para fazer uma composição com o MDB e com o União Brasil. Se não der, lógico que o partido vai reunir para conversar e vai ver quais são as perspectivas de poder lançar em outra base”, declarou em entrevista ao Jornal da Gazeta.

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás também reforçou o momento de dialogar com diferentes frentes políticas, pontuando o respeito político pelos adversários do governador na disputa pela vaga no Palácio das Esmeraldas.

Desde a visita do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, a Goiânia, no último dia 20, Lissauer e Vilmar têm destacado o acordo prévio feito para aliança por candidatura ao Senado. Ao mesmo tempo, pontua que não responde sozinho pela decisão, que deve ser tomada junto à maioria do partido. Nesse sentido, é firme ao reconhecer que o PSD não abre mão da candidatura ao Senado.