MP requer indisponibilidade de bens de ex-prefeito de Luziânia por prática de crimes sexuais
06 agosto 2021 às 18h44

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Cristóvão Vaz Tormin valeu-se da condição de prefeito para praticar crime contra a dignidade sexual de moradora da cidade nos anos de 2012 e 2014

O Ministério Público de Goiás (MP-GO,) ajuizou mais uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa, com pedido de indisponibilidade de bens, de Cristóvão Vaz Tormin, ex-prefeito de Luziânia, no valor de R$ 500 mil. Isso se deve ao fato de que o homem valeu-se de sua condição de prefeito para praticar crime contra a dignidade sexual de uma moradora da cidade nos anos de 2012 e 2014.
Cristóvão usou a necessidade do emprego da vítima para marcar reuniões fora do horário de expediente da mesma e praticar os abusos sexuais. Ainda de acordo com o MP-GO, no ano de 2019 foram feitas outras denúncias de crimes praticados por Cristóvão Tormin, como assédio sexual, constrangimento ilegal, bem como outros delitos contra a liberdade sexual, envolvendo mais de uma dezena de vítimas. Todos foram cometidos durante o exercício do cargo de prefeito.
O MP-GO informou que entende que o crime sexual praticado de maneira reiterada e consciente pelo ex-prefeito implica grave atentado contra a liberdade, a intimidade, a integridade física e dignidade sexual da vítima.